Bom Senso apoia Fla e Flu em briga contra Ferj e é ironizado por Eurico
O Bom Senso não ficou em cima do muro e declarou apoio a Flamengo e Fluminense na briga contra a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Além disso, aproveitou a oportunidade para contestar as declarações do presidente do Vasco, Eurico Miranda, e o presidente da federação carioca, Rubens Lopes, de que o fim do Estadual do Rio geraria desemprego de 3 mil famílias. O dirigente cruzmaltino não gostou e ironizou o grupo em resposta.
“Diante dos episódios recentes do Campeonato Carioca que dominaram os debates do mundo do futebol, o Bom Senso F.C. manifesta sua solidariedade ao Clube de Regatas Flamengo e ao Fluminense Football Club. As arbitrariedades cometidas não são condizentes com o papel que as Federações deveriam cumprir”, diz a nota.
Atualmente o Sr. Eurico Miranda e o Sr. Rubem Lopes, críticos circunstanciais, dizem que o fim dos estaduais representa o desemprego de 3 mil famílias. O Bom Senso afirma há 2 anos que a manutenção desse modelo de calendário resulta, ao final dos estaduais, o desemprego de 15 mil famílias por todo o Brasil. O que eles têm a dizer sobre isso?", completou o Bom Senso.
Poucos minutos depois, Eurico Miranda usou o site do Vasco para ironizar o grupo, criado para defender melhorias no futebol brasileiro com a participação e apoio da maioria dos jogadores. “Quem é Bom Senso FC?”, indagou o mandatário do Cruzmaltino, assinando a nota com apenas esta frase.
Confira na íntegra a nota divulgada pelo Bom Senso:
Diante dos episódios recentes do Campeonato Carioca que dominaram os debates do mundo do futebol, o Bom Senso F.C. manifesta sua solidariedade ao Clube de Regatas Flamengo e ao Fluminense Football Club. As arbitrariedades cometidas não são condizentes com o papel que as Federações deveriam cumprir.
Ao contrário do que alguns divulgam, o Bom Senso não é contrário a existência das Federações. Acreditamos que as Federações estaduais têm, teoricamente, um papel fundamental para o desenvolvimento do futebol brasileiro em suas dimensões educacionais e sociais. Para nós, elas deveriam ser a ramificação pela qual a CBF disseminaria e aperfeiçoaria sua metodologia, ainda inexistente, para o fomento e a democratização do esporte, para o desenvolvimento e capacitação dos profissionais da área técnica e de gestão de todo o futebol brasileiro.
Isso não quer dizer que sua participação na organização das competições de atletas profissionais seja preponderante. Está claro que não é por meio dessas competições que essas entidades cumprem sua função primordial, a social. Não concordamos com o modelo atual dos estaduais, com 19 datas. Esse período representa 25% do ano e gera apenas entre 6 e 15% da arrecadação dos grandes times.
Atualmente o Sr. Eurico Miranda e o Sr. Rubem Lopes, críticos circunstanciais, dizem que o fim dos estaduais representa o desemprego de 3 mil famílias. O Bom Senso afirma há 2 anos que a manutenção desse modelo de calendário resulta, ao final dos estaduais, o desemprego de 15 mil famílias por todo o Brasil. O que eles têm a dizer sobre isso?
Também não concordamos que as Federações tenham tanto poder, com a maioria dos votos no Colégio Eleitoral da CBF. Lutamos por mais democracia na eleição da Presidência da CBF - pedra filosofal para a oxigenação do futebol brasileiro e mola propulsora para que as decisões sejam mais técnicas e menos políticas. Defendemos que as entidades de administração desportiva, regionais ou nacionais, sejam mais democráticas e transparentes, com massiva participação dos clubes e dos atletas nos colegiados e conselhos técnicos.
Reivindicamos e propusemos uma fórmula de calendário que ofereça estabilidade de emprego a todos os profissionais do futebol e previsibilidade das datas dos jogos durante o ano todo, para que se permita aos clubes do interior conquistarem sua autossuficiência.
A média de público dos estaduais brasileiros é mais baixa que a de países como Vietnã, Uzbequistão e Israel. Os clubes e as novas arenas acumulam déficits, ao passo que a arrecadação das federações aumentou 25% de 2012 para 2013. Vemos ainda que 1/3 dos seus presidentes estão há mais de 20 anos no poder.
O objetivo de todas as entidades de administração do futebol brasileiro - além das dimensões sociais e educacionais - deve ser melhorar a visibilidade e competitividade do futebol que administram. Infelizmente, em todas esses aspectos as Federações estaduais fracassaram.
Bom Senso FC,
por um futebol melhor para todos.
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