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Presidente do TJD-RJ não acata pedido de suspensão preventiva de Rildo

João Paulo fraturou a perna após dividida - André Melo Andrade/Eleven/Estadão Conteúdo
João Paulo fraturou a perna após dividida Imagem: André Melo Andrade/Eleven/Estadão Conteúdo

Leo Burlá

Do UOL, do Rio de Janeiro

20/03/2018 17h21

A suspensão preventiva do atacante Rildo não foi acolhida por Marcelo Jucá, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ).

No entendimento de Jucá, o pedido encaminhado pelo procurador André Valentim não deve ser acatado sem respeitado o deviso processo legal. Em seu despacho, o presidente argumenta que a "entrada foi extremamente desproporcional e desleal, contudo, neste momento, o presidente do órgão judicante não pode proferir nenhuma decisão que caracterize uma condenação sumária".

Ainda que a suspensão preventiva não tenha ido adiante, o vascaíno terá seu caso analisado pela 5ª Comissão Disciplinar Regional que, em breve, levará o jogador cruzmaltino a julgamento.

O lance que resultou na fratura de João Paulo, do Botafogo, aconteceu logo aos 2 minutos do primeiro tempo. O alvinegro levou a pior e a passou por cirurgia na última segunda-feira e ficará, no mínimo, seis meses se recuperando.

A Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Coaf-RJ) analisou as imagens e, em comunicado oficial, alegou que o árbitro Leonardo Cavaleiro deveria expulsar Rildo.

“Sobre o João Paulo, infelizmente soubemos que foi grave. Rildo não é violento, é leal. Infelizmente aconteceu. Torcemos por ele (João Paulo)”, declarou o técnico Zé Ricardo.

Botafogo e Vasco voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, no estádio Nilton Santos, pelas semifinais da Taça Rio. O Cruzmaltino tem a vantagem do empate.