Alemanha e Itália fazem nesta quinta-feira, pela semifinal da Eurocopa, um dos maiores clássicos do futebol mundial. Os alemães querem mostrar que possuem uma equipe capaz de levantar taças e não apenas de empolgar pelo futebol bonito, enquanto os italianos superaram os problemas extracampo e apresentaram um futebol livre do catenaccio. Além da vaga na final da Eurocopa, as equipes duelam pela vaga europeia na Copa das Confederações de 2013, no Brasil. 

Como a Espanha já está classificada para o torneio do próximo ano por ser a atual campeão mundial e classificou-se à final da Euro batendo Portugal, quem vencer nesta quinta-feira estará automaticamente classificado para a competição preparatória para a Copa do Mundo de 2014.  

O duelo será às 15h45, no estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia, e com cobertura completa do Placar UOL Esporte.

Seleção que mais empolgou na competição, a Alemanha tenta transformar o bom futebol em títulos. A equipe do técnico Joachim Low foi vice-campeã da Eurocopa em 2008 e semifinalista na Copa do Mundo de 2010. Os alemães chegam a mais uma semifinal com quatro vitórias em quatro jogos.

O volante alemão Schweinsteiger acredita que chegou a hora de vencer a barreira. "Ainda não temos um título, mas vai chegar. É importante melhorar sempre e manter uma curva ascendente. Estamos concentrados para dar o máximo", disse jogador.

O retrospecto, no entanto, joga a favor da Itália. A seleção alemã nunca venceu os italianos em jogos de Copa do Mundo ou Eurocopa – são três derrotas e quatro empates.

Schweinsteiger aposta nos resultados contra outras grandes seleções para falar sobre o duelo. "Eu tenho a sensação de que chegou a hora de vencer outra grande nação. Já batemos Inglaterra, Argentina, Holanda e Brasil e agora é a vez da Itália", disse o meia ao site da Uefa.

A Itália chega à semifinal com resultados bem mais modestos – três empates e apenas uma vitória-, mas empolgada pela campanha surpreendente, ainda mais por apresentar um futebol longe do tradicional estilo de jogo italiano.

Com grandes atuações do meia Pirlo, a Itália sob o comando de Cesare Prandelli joga com dois homens ofensivos e aposta na troca de passes. Joachim Low já avisou que não fará marcação especial em Pirlo, mas os volantes Schweinsteiger e Khedira ficarão ligados no italiano.

O volante De Rossi não crê que a equipe mude a forma de atuar justamente na partida contra os alemães. "É uma equipe que nasceu para jogar assim e mudar isso seria errado e sem sentido", disse ao site da Uefa.

"Não iremos dominar a bola como nos jogos contra Inglaterra e Irlanda, mas apenas porque iremos enfrentar adversários que, na minha opinião e os resultados comprovam, são fortes. Será um grande desafio, um partida mais aberta, mas não mudaremos nosso jogo", completou.