Inter venceu fora, mas perdeu em casa na Taça Fernando Carvalho
Na quarta-feira o Internacional vai reencontrar o Novo Hamburgo, adversário que venceu dentro do Beira-Rio os comandados de Jorge Fossati por 2 a 1, pela Taça Fernando Carvalho. É bem verdade que naquele domingo o time vermelho era todo reserva, devido ao conflito de calendário com a estreia na Libertadores, na terça seguinte. Porém, o clima de revanche está instaurado no clube. Dentro do vestiário o discurso é brando, mas na cúpula não.
“Não tenho nada de vingança por que não tenho nada a vingar do Novo Hamburgo. Ganhamos deles lá (3 a 1 na fase classificatória do primeiro turno) e aqui não podemos jogar com os melhores pelo jogo da terça-feira (contra o Emelec, pela Libertadores). O responsável não é o Novo Hamburgo”, lembrou o técnico Jorge Fossati.
Entre a busca por explicações de um dois tempos distintos, o zagueiro Bolívar seguiu o mesmo pensamento do chefe. “A oportunidade é outra. Independente da equipe que vamos jogar, a vingança tem que ficar de lado. Acredito que vai ser um grande jogo e esperamos conseguir a classificação”, disse o jogador.
Inegável era a vontade de todos, entre atletas e cartolas, de jogar diante do Grêmio. O confronto com o maior rival aconteceria de forma ‘precoce’, mas permitiria a escalação de força máxima, pois o jogo seria na próxima quarta – sem nenhum compromisso pela Libertadores muito próximo, e também para recuperar de vez o ânimo e, até mesmo, transferir qualquer tipo de dúvida para o outro lado.
Como o desejo não foi atendido, o presidente Vitório Piffero, então, tratou de assegurar: quer dar o troco no Novo Hamburgo. “Teve um momento em que estávamos empatando e o São José começou a vencer e daria Gre-Nal. Mas estamos preparados para colocar os titulares em campo. Vamos lutar para jogar a revanche com aquele que nos tirou da Taça Fernando Carvalho”, garantiu o mandatário.
Comandado pelo técnico Gilmar Iser, a equipe do estádio do Vale conta com vários ex-jogadores de Grêmio e Internacional, assim ganhando o apelido de ‘galácticos do vale’. Entre eles está Michel, campeão mundial com o clube colorado em 2006. No returno, o Novo Hamburgo somou 13 pontos, oito a menos que o líder do grupo 1, Grêmio.
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