UOL Esporte Campeonato Gaúcho
 
09/04/2010 - 09h30

Zagueiro do Inter garante que gols sofridos são oriundos de erros do time todo

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre
  • Bolívar chega a perder o sono quando vai mal

    Bolívar chega a perder o sono quando vai mal

É palpitante o contraste da defesa contra o ataque do Inter nesta temporada. Só no Campeonato Gaúcho, são 21 gols sofridos. Um número alto, que preocupa, mas não é só de responsabilidade da zaga, pelo menos na visão de Bolívar. Em contra partida, o ataque já marcou 42 gols, juntando partidas da Libertadores. O equilíbrio dos setores é outra meta vermelha para os próximos jogos.

Contra o Novo Hamburgo, na última quarta-feira, a zaga vazou em três oportunidades. Antes, vinha de duas partidas sem sofrer gols. Porém, tinha encarado um 3 a 0 para o São José RS e 2 a 0 para o Caxias na fase classificatória do segundo turno. “Não podemos por levar três gols lembrar da defesa, dizer que falhou, que a marcação não está consistente. De repente a marcação do meio-campo e da frente deixou algo passar”, avaliou Bolívar, titular ao lado de Índio.

Gol entra, sono vai

“Claro que quem joga atrás não gosta de levar três gols. Mas não podemos tirar os méritos do Novo Hamburgo, em um jogo eliminatório”, comentou o zagueiro. Campeão da Libertadores em 2006, o jogador admitiu ficar perturbado com uma má jornada. “Eu me cobro muito, costumo nem dormir depois de um jogo desses, onde se sofre três gols, apesar da classificação”, revelou.

Somando as três primeiras rodadas da Taça Fernando Carvalho, disputadas com time B, o Inter levou 21 gols em 16 jogos. Para deixar o cálculo somente com o grupo principal, basta retirar três gols e, ainda assim, a média será superior a um gol por partida.

Contra o Ypiranga, na semifinal da Taça Fábio Koff, a defesa possivelmente será a mesma que começou o jogo contra o Novo Hamburgo. Sem Nei e com Glaydson improvisado na lateral-direita, mas com Kleber desde o principio.

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