Grêmio prioriza recuperação e Caio Jr se diz ansioso por tempo para treinar
Marinho Saldanha
Do UOL, em Porto Alegre
07/02/2012 14h06
O Grêmio não tem tempo para treinamentos. Caio Júnior, a pedido de Paulo Paixão, vai agora para o segundo jogo sem colocar a equipe titular uma vez sequer para trabalhar em campo. A sequência de jogos faz o comandante de campo tentar, na conversa, orientar seus atletas. Por isso ele se diz ansioso para poder dar treinos táticos, algo que só deve acontecer na próxima semana.
O último treinamento, propriamente dito, do Grêmio ocorreu terça-feira, dia 31 de janeiro. Ou seja, há uma semana que os trabalhos se resumem a atividades para os reservas e recreativos. Tal situação se deve a pedido da preparação física. A ideia é priorizar o descanso dos atletas, desgastados pela carga de jogos já no início do ano.
"É muito complicado. Se você for pesquisar, a quantidade de treino tático é maior que físico ou técnico. Mas sem dúvida nenhuma temos que evitar algumas atividades. Agora é jogo e recuperação. Na semana que vem teremos uma semana inteira de treinamentos. Estou ansioso por isso", disse Caio em entrevista coletiva.
Nesta terça-feira, véspera da partida contra o Ypiranga, pela sexta rodada do Campeonato Gaúcho, o trabalho se resumiu a uma roda de 'bobinho' e alguns minutos de recreativo. Não houve qualquer indicação de time. Porém, depois da atividade, em entrevista coletiva, Caio explicou que deve manter a ideia do último jogo.
"Tenho no Gabriel e no Marco Antonio dois jogadores que podem mudar a movimentação de meio-campo durante a partida. O primeiro tempo do clássico deixou claro que estamos no caminho", comentou Caio.
Marcelo Moreno é dúvida para o jogo. Mário Fernandes e Julio Cesar, lesionados, estão fora. O provável time do Grêmio é: Victor; Gabriel, Naldo, Grolli e Bruno Collaço; Fernando, Marco Antonio, Marquinhos e Leandro; Kleber e Marcelo Moreno (André Lima).
A principal meta é evitar os problemas da bola aérea defensiva, mesmo sem treinamentos. "Trabalhamos mais na conversa. Hoje se pudesse, teria feito treinamento. É tudo orientação. Mostramos os vídeos dos jogos. Mas não adianta, 70% dos gols hoje são feitos desta forma. Temos que usar como arma também", finalizou o técnico.