Topo

Com histórico fraco em Gre-Nais, Dorival aposta em contexto inédito para ir bem

Clima de final é esperança de Dorival para reverter fraco desempenho contra o Grêmio - Neco Varella/Agência Freelancer
Clima de final é esperança de Dorival para reverter fraco desempenho contra o Grêmio Imagem: Neco Varella/Agência Freelancer

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

28/04/2012 09h15

Dorival Júnior está longe de ter boas lembranças quando o assunto é clássico Gre-Nal. Desde agosto de 2011 em Porto Alegre, o técnico só conseguiu uma vitória nos quatro jogos diante do Grêmio. Às vésperas da final do returno do Gauchão, ele aposta exatamente no contexto ímpar para superar seu histórico.

No meio de seu trabalho, que valoriza a boa relação, os embates no maios clássico do Rio Grande do Sul sempre aparecem como adendo. São o asterisco em um trabalho que, nos números, conquistou a Recopa Sul-Americana e uma vaga para a Libertadores.

“Cada um tem seu histórico. Espero que a partida de domingo seja completamente diferente, até pelo clima de decisão. Pela conotação que esta partida tem”, disse o treinador. “Tivemos uma boa experiência nas quatro partidas. Cada uma delas teve sua história e aprendemos com isso”, completou.

Dorival encarou o Grêmio pela primeira vez com menos de um mês no Beira-Rio. No primeiro turno do Brasileirão, seu time perdeu para o tradicional rival no Olímpico: 2 a 1. Após uma atuação surpreendentemente apática, o treinador citou a conquista da Recopa Sul-Americana – ocorrida três dias antes, como motivo.

Em dezembro de 2011, a melhor reminiscência de Dorival do Gre-Nal. Disputando vaga para a Libertadores, o colorado venceu o Grêmio com gol de D’Alessandro. Mesmo sendo superior nos 90 minutos, o êxito só veio com a conversão de um pênalti.

Nesta temporada, o treinador já enfrentou o Grêmio duas vezes e sem vitória. Na fase classificatória, mandou reservas ao Olímpico mas saiu com moral. Depois de ceder a virada, e ser visto como alvo fácil para a equipe de Caio Júnior, buscou um empate.

O golpe mais duro é também o mais recente. Em fevereiro, nas quartas de final da Taça Piratini, o Internacional caiu outra vez para o Grêmio. Com uma das piores atuações do ano, citada até hoje como exemplo negativo.

No domingo, a partir das 16h, Dorival Júnior terá a chance de contornar a pecha de técnico que não se dá bem em clássicos em Porto Alegre. Para tanto, ele precisará superar as cinco baixas que tem: uma junção de várias lesões, uma suspensão e o imbróglio jurídico de Oscar com o São Paulo.