Bom desempenho revive dúvida sobre importância de centroavante no Grêmio
Na avaliação do técnico Roger Machado, um dos pontos positivos da vitória do Grêmio contra o Ypiranga, no domingo, foi o bom desempenho do ataque. Bobô, auxiliado por Pedro Rocha e Lincoln, conseguiu cumprir o esperado. E a presença dele revive uma dívida que acompanha o Tricolor desde o ano passado. Jogar com ou sem centroavante?
Pelos movimentos de mercado, o Grêmio mostra a intenção de usar um centroavante. Se não fosse assim, não teria contratado Bobô e Braian Rodríguez em 2015 e Henrique Almeida em 2016. Todos jogadores que atuam centralizados, o mais perto possível do gol rival.
Ainda há no grupo Lucas Coelho, que não deve receber muitas oportunidades e não jogou até agora.
O crescimento de Bobô está, novamente, promovendo a possibilidade da investida em um atacante tradicional cuja força é a principal virtude. Um homem que dispute bolas na área e, muitas vezes, mesmo não ganhando atrapalhe os zagueiros adversários e contribua em gols, como diante do San Lorenzo na Libertadores.
Do outro lado da moeda está o melhor desempenho do time. No ano passado, as principais jornadas do Grêmio aconteceram quando Luan era o jogador mais perto do gol rival. E pensando nesta característica, Miller Bolaños foi contratado. Porém, o equatoriano está fora da fase de grupos da Libertadores porque se recupera de duas fraturas no rosto ocorridas no Gre-Nal.
Como Luan ficará fora por mais alguns dias em recuperação de um quadro de caxumba, a chance do 'centroavante tradicional' ser mantido é bem grande. Se o rendimento mostrar-se bom, Roger pode até definir isso como regra na equipe.
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