Inter usa estatística como argumento e melhora desempenho da defesa
A bola parada decide cerca de 40% dos jogos de futebol disputados no mundo. Foi com essa estatística que Odair Hellmann conseguiu atenção do elenco do Inter nas últimas semanas. E, a partir do dado, o treinador passou a trabalhar o fundamento para se tornar uma arma. Em cinco jogos à frente do Colorado, somando período de interinidade, o time dele não foi vazado.
Mais recentemente, a bola parada decidiu. Contra o Novo Hamburgo, Thales e Danilo Silva encaminharam a vitória fora de casa com escalação tomada por suplentes.
“Na bola parada ofensiva dá para combinar. Tínhamos trabalhado bola parada, eles fazem marcação individual e isso permite o bloqueio, o balanço. Deu certo, fizemos os gols por aí”, comentou Odair Hellmann.
Em 2017, Hellmann comandou o Inter nas últimas três rodadas da Série B. Mesmo com o pequeno intervalo entre as partidas e consequente pouco tempo para treinar, o time passou sem levar gols. Empatou com o Oeste em 0 a 0, venceu o Goiás por 2 a 0 e também bateu o Guarani pelo mesmo placar.
“Importante não sofrer gols. Bola parada resolve 40% dos jogos no mundo, então trabalhamos e tivemos ela bem forte. Sofremos com ela, mas defendemos muito bem. Não tem cientificamente uma marcação na bola parada defensiva que seja a melhor. Acredito no duelo, concentração. Estar ligado mesmo”, disse Odair.
Entre os jogadores o bom desempenho defensivo é valorizado. A ideia é de que saindo sem levar gols, o time fica cada vez mais próximo da vitória.
“A consistência defensiva é importante demais. Comprova o bom trabalho do Papito (apelido de Odair Hellmann entre os jogadores) com a gente”, declarou Danilo Silva. “Nosso primeiro objetivo é defender, mas depois tentamos fazer os gols. A gente foi feliz”, resumiu Thales.
O Internacional volta a campo nesta quarta-feira, diante do Caxias, no estádio Centenário.
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