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Na corda bamba, técnico do Chelsea cancela folga de jogadores e provoca revolta

O português André Villas-Boas: derrota para o Everton, no sábado, provocou crise - Vincent Yu/AP
O português André Villas-Boas: derrota para o Everton, no sábado, provocou crise Imagem: Vincent Yu/AP

Das agências internacionais, Londres (Inglaterra)

13/02/2012 21h12

O técnico português do Chelsea, André Villas-Boas, deixou os jogadores revoltados após ter cancelado o dia de folga dos atletas e fazê-los treinar no domingo. A informação foi veiculada pelo jornal inglês Daily Mail. O motivo da fúria do treinador foi a derrota fora de casa por 2 a 0 para o Everton, no sábado, avaliada por Villas Boas como pior partida da equipe na atual temporada.

Os jogadores do Chelsea foram avisados pelo técnico no avião que os levava de volta para Londres de que deveriam se apresentar às 10h no domingo. Nesta segunda-feira, o dono do clube, o bilionário russo Roman Abramovich, conversou com o técnico e com os jogadores com o intuito de acalmar os ânimos no clube. 

Ainda segundo o  Daily Mail, Abramovich estaria avaliando que o treinador português perdeu a influência sobre os jogadores. A publicação aponta que o russo estaria apenas esperando o jogo contra o Napoli, marcado para o dia 14 do mês que vem, pela Liga dos Campeões, para tomar uma decisão sobre a possível saída.

 Fabio Capello, que deixou recentemente a seleção inglesa, estaria entre os cotados para substituí-lo. Outra opção seria o holandês Guus Hiddink. José Mourinho, atualmente no Real Madrid, mentor de Andre Villas-Boas, também já foi cogitado. Para os jogadores, a mudança de treinador seria apenas uma questão de tempo. Villas-Boas, por sua vez, crê que pode ser salvo caso o Chelsea avance na Liga dos Campeões.

A torcida do Chelsea, no entanto, já perdeu a paciência com o português, que enfrentou, na última partida, gritos em coro: “Você não sabe o que está fazendo”. Villas-Boas procurou demonstrar calma com a situação. “Os torcedores têm o direito de cobrar do técnico e dos jogadores”, minimizou.