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Técnico do Chelsea minimiza queixas de Oscar e diz que concorrência explica reserva

Rafa Benitez grita com o meia Oscar; em pouco menos de um mês, técnico desagradou brasileiro - Kerim Okten/EFE/EPA
Rafa Benitez grita com o meia Oscar; em pouco menos de um mês, técnico desagradou brasileiro Imagem: Kerim Okten/EFE/EPA

Do UOL, em São Paulo

19/12/2012 07h54

O vazamento da informação de que Oscar estaria insatisfeito com a condição de reserva no Chelsea chegou aos ouvidos do técnico Rafa Benitez. Questionado sobre o assunto, ele reagiu de forma positiva, minimizou as queixas e justificou a opção de deixar o camisa 10 da seleção brasileira fora do time titular.

“Oscar está bem. Ele é um ótimo profissional. Nós não temos nenhum problema com ele. Oscar não está feliz porque não está jogando e isso é fantástico. Seria um problema se fosse o contrário”, disse Benitez, segundo o Daily Mail.

A notícia foi dada de uma maneira curiosa. No início do jogo entre Corinthians e Chelsea, no último domingo, o repórter Mauro Naves, da Rede Globo, decidiu divulgar um off - jargão jornalístico para informação de bastidor, que não deve ser publicada – do meia. O jornalista disse que ele estava insatisfeito com a condição de reserva e que poderia falar sobre o assunto no ar por entender que, como estava em uma transmissão brasileira, o caso não chegaria à Inglaterra.

Em poucos minutos, ficou claro que ele se enganou. Brasileiros publicaram as informações nas redes sociais e o assunto acabou atraindo jornalistas ingleses, que repercutiram o caso na tentativa de ampliar a crise do clube inglês. Para Benitez, o problema para Oscar é a concorrência acirrada.

“Eu tento gerenciar os jogadores, especialmente na posição dele porque nós temos Eden Hazard e Juan Mata, que fazem mais ou menos o mesmo trabalho”, disse Benitez.

Na gestão do treinador anterior, Roberto di Matteo, era comum ver o Chelsea escalado com os três em campo, formando o trio de criação que teria a obrigação de municiar Fernando Torres. Com Benitez, no entanto, o time passou a ser montado de forma mais conservadora, geralmente com o brasileiro Oscar começando no banco.