Com italiano Thiago Motta, Inter ensaia fim de "legião estrangeira"
A naturalização de Thiago Motta ajuda a Inter de Milão a ensaiar o fim de uma marca pouco favorável na Itália. A “legião estrangeira”, duramente criticada pelos dirigentes do país, perdeu espaço no time titular com a chegada do técnico Leonardo. A equipe, ainda recheada de atletas internacionais, agora soma quatro jogadores “caseiros” escalados com regularidade. Marco Materazzi, Andrea Ranocchia, Thiago Motta e Giampaolo Pazzini são os eleitos do técnico brasileiro.
A equipe nerazzurri apostou em reforços italianos na janela de transferências de janeiro e pôde aumentar as suas opções nacionais. Ranocchia e Pazzini foram contratados como uma possível estratégia do presidente Massimo Moratti para silenciar os críticos, que viam o sucesso do clube sem sentido para a seleção italiana.
O domínio da última temporada na Europa foi baseado na força dos estrangeiros, organizados dentro de campo pelo português José Mourinho. A final da Liga dos Campeões, taça mais importante conquistada pela equipe em 2010, não contou com nenhum atleta italiano como titular.
Apenas Materazzi entrou em campo no segundo tempo. Esta foi a forma que Mourinho encontrou para fazer o país ser representado na decisão contra o Bayern de Munique. A Copa do Mundo, sem nenhum jogador da poderosa Inter de Milão, foi um fracasso para a Itália. Eliminada na primeira fase, a crise na renovação de jogadores ficou clara.
Titular absoluto da Inter, Thiago Motta – apesar dos 28 anos – é uma opção para mudar a cara da Azzurra. O volante ganhou a nacionalidade italiana, já até estreou pela seleção é se transformou em um dos representantes da Inter na equipe nacional. “Nasci no Brasil, mas para todo o resto sou italiano. Após tantos anos, tive a possibilidade de vestir esta camiseta. Estou muito contente. Era aquilo que eu queria”, disse o jogador, que passou por Barcelona, Atlético de Madri e Genoa antes de chegar ao seu atual clube.
Na estreia do volante, a Itália empatou em 1 a 1 com a Alemanha, em amistoso realizado em Dortmund. O zagueiro Ranocchia, de 22 anos, também foi convocado para esta partida e representa outro aposta para o futuro da Itália, que conta com clubes muito fortes, quase sempre liderados por atletas estrangeiros.
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