Capitão da Lazio envolvido em escândalo sai da cadeia, mas permanece em prisão domiciliar

O capitão da Lazio, Stefano Mauri, foi liberado da cadeia após ser interrogado nesta segunda-feira por causa dos escândalos de resultados que agitam o futebol italiano às vésperas da Eurocopa. Ele será mantido em prisão domiciliar.

Mauri estava preso desde o dia 28 de maio, suspeito de envolvimento com o então meia do Genoa, Omar Milanetto, em fraudes no esporte e acordos fraudulentos. Milanetto joga hoje pelo Padoa, da série B italiana, e também está preso em sua residência.

O juiz Guido Salvini considerou os argumentos de Mauri “assustadoramente plausíveis”, mas mantê-lo sob custódia é uma ação “consideravelmente reduzida”.

Os dois jogadores foram presos por serem acusados de envolvimento com combinações de resultados entre o Lecce e a Lazio e a Lazio e o Genoa.

Após a interrogação, Salvini disse haver “nuvens negras” sobre o clássico da última temporada entre Genoa e Sampdoria, jogo ainda não investigado oficialmente.

O caso se estendeu também para o  técnico campeão pela Juventus, Antonio Conte, investigado pela partida entre seu antigo clube Siena e o Novara, em 2011.

Cesare Prandelli , técnico da seleção italiana, chegou  a cortar o zagueiro Domenico Criscito, hoje no Zenit St Petersburgo da Rússia, do time que disputará a Eurocopa da Ucrânia e Polônia, por conta de acusações de envolvimento do jogador nos acordos.

O primeiro ministro italiano, Mario Monti sugeriu que o futebol italiano fosse suspenso por dois ou três anos a fim de superar o escândalo. A proposta foi recusada pala Federação Italiana e diversos clubes grandes do país.