UOL Esporte Libertadores
 
11/02/2010 - 14h14

Jogos de brasileiros na Libertadores aumentam ansiedade do Corinthians

Alexandre Sinato
Em Barueri (SP)

O Corinthians só estreia na Libertadores no próximo dia 24, contra o Racing (URU), no Pacaembu, mas as partidas disputadas por rivais na última quarta-feira aumentaram ainda mais a ansiedade do elenco alvinegro. Os duelos de São Paulo e Cruzeiro pelo torneio continental inauguraram a participação dos brasileiros na fase de grupos.

“Não dá para esconder essa ansiedade, tanto por parte do torcedor como por parte do clube. A gente tenta manter a maior cautela possível e ficar tranquilo, mas com certeza a ansiedade é grande”, admitiu Iarley, prestes a jogar sua quarta edição de Libertadores.

O atacante assistiu na última quarta ao jogo do São Paulo pelo torneio. A equipe tricolor venceu por 2 a 0 o Monterrey, do México. Já o Cruzeiro perdeu por 2 a 0 para o Vélez Sarsfield, da Argentina.

“Esses jogos são bons para conhecer os times que podem ser adversários no futuro. É importante assistir e ficar ligado. O São Paulo fez o dever de casa. O Monterrey veio passear e o São Paulo não precisou se esforçar muito, jogou normal e somou os três pontos”, avaliou Iarley, lembrando que o time mexicano poupou vários titulares.

Campeão da Libertadores pelo Inter em 2006, o experiente atacante falou mais uma vez sobre as diferenças do torneio. Além de ressaltar novamente os jogos fora de casa como decisivos, ele afirmou que já conversa com os companheiros para eliminar certos “fantasmas” da competição.

“Todos comentam muito que é um jogo de mais pegada e o juiz não marca faltas, mas não é tanto assim. É só um jogo, não é uma guerra. É preciso ter paciência e jogar com tranquilidade. Às vezes não dá para ganhar fora, mas o importante é saber empatar ou perder de pouco. O que não pode é acontecer um desastre e perder por três gols fora”, opinou.

Cada recado dado por Iarley ou outros veteranos do elenco são bem recebidos pelos novatos. Ralf é um deles. O volante está ganhando espaço no Corinthians e endureceu a briga pela vaga com Marcelo Mattos, que já disputou a competição. “Ele tem mais bagagem e é mais rodado, tenho muito a aprender com o Marcelo.”

Uma coisa, porém, não há conversa que resolva. A tal ansiedade. “É complicado esquecer a Libertadores. Ainda não estreamos, mas é difícil não falar de Libertadores, já vivemos a expectativa pela estreia”, completou Ralf.
 

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