UOL Esporte Libertadores
 
06/03/2010 - 12h36

'Barraco' de noiva teria afastado Adriano de jogo da Libertadores

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Uma briga entre Adriano e sua noiva Joana Machado seria a origem de sua ausência na delegação que parte à capital venezuelana para enfrentar o Caracas pelo grupo 8 da Libertadores na próxima quarta-feira, de acordo com informações divulgadas pela imprensa carioca neste sábado.

Em meio à madrugada da última quinta para sexta-feira, após voltar do amistoso disputado pela Seleção Brasileira contra a Irlanda em Londres, o Imperador teria ido a um baile funk no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, acompanhado de outros dez futebolistas do Flamengo.

Sabendo dos festejos de seu noivo, Joana Machado se dirigiu ao local e, segundo os relatos, começou a discutir violentamente com o jogador, visivelmente alterada, chegando a atirar pedras contra seu carro – que ficou consideravelmente danificado – e nos de três de seus companheiros: um perdeu o para-brisa, outro o retrovisor, e um terceiro teve a porta amassada.

Adriano teria ficado envergonhado com o episódio, que acabou envolvendo seus companheiros de equipe, e foi buscar refúgio em casa. Em seguida, ligou para a diretoria do Flamengo pedindo dispensa do treino da última sexta-feira, folga que foi prorrogada até segunda-feira próxima. Por conta da duração da ausência, o camisa 10 flamenguista não partirá à Venezuela e ficará treinando para o clássico contra o Vasco da Gama no próximo fim de semana.

Em declaração citada pelo diário Lance neste sábado, Adriano afirma que está "passando por problemas particulares, mas que não têm a ver com Joana", corroborando com o dito do vice-presidente de futebol do Flamengo, Marco Braz, que havia afirmado na última sexta-feira que a ausência do Imperador estava ligada a um "problema público e notório", que seria a suposta depressão do jogador.

O FLAMENGO NO TWITTER

Dunga: “2006 de novo, não”

Se à imprensa fluminense o treinador da Seleção não comentou o episódio literalmente, Dunga deixou um recado a Adriano e outros afeitos às badalações: “Já disse e vou repetir: não vão fazer o que fizeram no Mundial de 2006, na Alemanha. E não é só porque não quero. É porque eu não quero, o presidente da CBF não quer, os próprios jogadores não querem e os torcedores brasileiros também não querem”.

Compartilhe:

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host