10/03/2010 - 12h01

Bola parada e contra-ataque serão armas do Inter para vencer no Equador

Do UOL Esporte

Em Porto Alegre

Sandro quer time jogando igual ao Emelec para vencer em Quito

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Atuar na altitude tem prós e contras. O Inter busca na comissão técnica vitoriosa na LDU, com Jorge Fossati, para obter bom rendimento e ficar só com os prós. Sendo assim, uma orientação já encaminhada aos jogadores vermelhos pede mais conclusões de longa distância, devido a velocidade que a bola alcança. Além disso, correr certo, sem ficar gastando fôlego a toa, é outra recomendação, fechando com o uso, irrestrito, de contra-ataques.

“A bola parada é muito importante e temos que aproveitar este fator”, disse o ala Bruno Silva, que pode ser a novidade no time. “Chutar mais de fora da área por que a altitude muda a velocidade da bola”, completou. Jorge Fossati orientou os atletas a buscar mais a conclusão de longe. Além disso, o último treino em Porto Alegre teve quase 30 minutos de atividades de bola parada, principalmente escanteios.

Postura do Emelec, em Porto Alegre, é referência

Na estreia, o Internacional encarou um time equatoriano bem armado, porém usando muito os contra-ataques. Tal procedimento é posto como referência por alguns jogadores. “Nós temos que saber sair no contra-ataque. Nosso time faz isso muito bem. Em um jogo desse não pode vacilar”, analisou o volante Sandro, em entrevista à Rádio Bandeirantes. “O jeito que o Emelec jogou foi uma ideia boa deles. Não se omitiram, mas com grande marcação. Isso vai ser o jogo, com a mesma característica”, finalizou o atleta.

O Internacional chega a Quito, palco do jogo, ainda nesta quarta-feira. Parte direto do aeroporto para o estádio Atahualpa, onde realiza o treino de reconhecimento do gramado. Bolívar, com lesão no joelho é a dúvida. Sem ele, Juan será titular ao lado de Índio e Sorondo na defesa. D’Alessandro fica no banco e Edu compõe o ataque com Alecsandro.