Presença de Ronaldo foi exaltada por colombianos, mas atuação e físico geraram críticas
Os jornais colombianos fizeram festa com a presença do Corinthians no país, principalmente pela equipe contar com Ronaldo e Roberto Carlos. Com a chegada do time a Bogotá, local da partida, a animação ficou ainda maior, mas a empolgação foi trocada pela decepção após o jogo da última quarta-feira, válido pela Copa Libertadores, que terminou em 1 a 1.
Além de não gostar da atuação do Independiente Medellín, a imprensa local não poupou o atacante de críticas em relação ao peso. “O ‘Poderoso’ campeão não seduziu como nas tardes e noites anteriores, as vedetes da frente, como Roberto Carlos e Ronaldo, jogaram mais com seu passado que seu presente, e esperar mais do que o resultado final era quase utópico”, disse o El Espectador.
“O Fenônemo, por exemplo, que sozinho levou ao menos cinco mil espectadores – assim ficou evidenciado pelas camisetas do Barcelona, Real Madrid e até do Milan que apareceram nas arquibancadas -, sentiu os 2600m da capital, que mesclados com seus quilinhos a mais, apenas o permitiram trotar por momentos no campo e por isso ficou 74 minutos nele”, completou.
O El Tiempo, de Bogotá, também alfinetou o peso atual de Ronaldo. Entretanto, um de seus colunistas valorizou a oportunidade de vê-lo jogar e afirmou que o jogador não perdeu em nada a sua qualidade técnica.
“Roberto Carlos, que já não é o mesmo lateral do campeão do mundo de 2002... A versão GG de Ronaldo foi bem controlada por Anselmo de Almeida e Leiton Jiménez. Começou bem, logo retrocedeu uns 20 metros e tratou de armar as jogadas de seu time até que aos 74 minutos deixou o campo sem ar, mas com o aplauso de 25 mil pessoas que reconheceram seu brilhante passado.”
“A sensação de vê-lo foi agridoce. Deu pena observá-lo tão gordo, arrastando seu peso com trabalho, com as mãos na cintura frequentemente e já aceitando sua redondez de maneira menos dolorosa. Deu gosto vê-lo cada vez que tocou a bola, quando tentou fazer uma de suas eletrizantes jogadas da juventude”, acrescentou o colunista Gabriel Briceno, do mesmo veículo.
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