UOL Esporte Libertadores
 
11/03/2010 - 07h01

Contra azarão Nacional, São Paulo tenta espantar riscos em jogo no Paraguai

Bruno Thadeu
Em São Paulo

O São Paulo considera arriscado terminar a fase de grupos na 2ª colocação, pois já não é mais garantia de vaga à próxima etapa, e agora vê Once Caldas e Monterrey à frente na classificação. Com um jogo a menos que os rivais diretos, o time do Morumbi aponta a partida diante do lanterna Nacional-PAR como um duelo de risco e trata como vital um triunfo nesta quinta, às 19 horas, em Assunção.

Clube modesto do Paraguai, o Nacional é visto como o azarão do Grupo 2. Não somou nenhum ponto em duas partidas, sabe que terá apoio de poucos torcedores no estádio Defensores Del Chaco e já se sente orgulhoso por participar da Libertadores.

A condição do Nacional de “não ter mais nada a perder” após seguidos insucessos preocupa Rogério Ceni, que aponta virtudes do time paraguaio.

“Eles ainda não pontuaram, mas eu vi o jogo contra o Monterrey, quando o Nacional jogou muito bem no México, onde quase empataram. A tendência em Libertadores é que cresçam em casa, ainda mais porque será a última chance de se sentir com chance de classificação. Por isso acho bem perigoso esse jogo”, alerta Ceni.

Com o empate entre Once Caldas x Monterrey, 1 a 1, na quarta, o São Paulo caiu para a terceira posição. Once Caldas soma sete pontos em três jogos, tendo o Monterrey com quatro pontos, seguido pelo São Paulo, com três pontos.

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No novo regulamento, apenas os primeiros colocados das oito chaves se classificam à próxima fase sem depender de outros resultados.

Já os segundos colocados não têm tanta certeza de vaga aos mata-matas. Apenas seis dos oito melhores segundos colocados das chaves passam para a outra etapa.

“É perigoso tentar a segunda vaga do grupo. O plano era pegar a liderança e ficar com ela. É uma rodada chave. Não quer dizer que tudo será definido agora, mas terá peso decisivo na definição dos classificados”, destaca Ricardo Gomes.

A exclusão dos dois piores segundos colocados entre os oito grupos tem como intuito encaixar o Chivas e o San Luís nas oitavas. Ambos foram retirados da edição passada em razão do temor da gripe suína, cujos casos tiveram maior incidência inicialmente no México.

Para esse confronto de risco, o São Paulo argumenta que precisa atacar, mas com cautela. O trio ofensivo formado por Washington, Dagoberto e Fernandinho não deverá ser utilizado desde o início de partida. Fernandinho, que se recuperou de lesão, considera remota a possibilidade de começar o jogo.

“Ainda não estou 100%. Vamos aguardar o professor [Gomes], que é uma pessoa inteligente”, disse Fernandinho à rádio Globo.

Ricardo Gomes terá todos os jogadores considerados titulares à disposição.

O Nacional fará mudanças no time e no esquema tático. A necessidade de pontuar fez com que o time paraguaio estudasse a utilização de dois atacantes (Bogado e Aquino), abdicando do sistema 4-5-1.

NACIONAL (PAR) X SÃO PAULO

 

Data: 11/03/2010 (quinta-feira)
Horário: às 19 horas (horário de Brasília)
Local: estádio Defensores Del Chaco, em Assunção (Paraguai)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Auxiliares: Julio Díaz Pardo e Sergio Roman (Chile)

NACIONAL
Caffa; Carlos Ruiz Peralta, Raúl Piris, Herminio Miranda e Mazacote; Melgarejo, Bordón, Riveros e Cáceres; Bogado e Aquino
Técnico: Ever Almeida

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Cicinho, Miranda, Alex Silva e Jorge Wagner; Jean, Richarlyson, Cleber Santana (Fernandinho) e Hernanes; Dagoberto e Washington
Técnico: Ricardo Gomes
 

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