12/03/2010 - 14h40

Discurso ensaiado faz Inter valorizar ponto conquistado no Equador

Jeremias Wernek

Em Porto Alegre

Inter queria não perder no Equador e conseguiu

O empate em Quito foi comemorado ainda no estádio Atahualpa por dirigentes, técnico e jogadores do Internacional. Porém, o 1 a 1 com o Deportivo Quito pode pesar mais do que, simplesmente, uma escapada da derrota na altitude. O resultado estaria classificando o Internacional, neste momento, como último segundo melhor colocado. No desembarque em Porto Alegre, atletas reiteraram a importância do ponto trazido na bagagem.

“Um ponto é positivo para nós, lá não é fácil de se jogar”, analisou o zagueiro Sorondo. Outro que gostou do placar foi Kleber. Na visão do ala, o placar foi bom. “Saímos daqui com o pensamento de conseguir um bom resultado e foi isso que fizemos”, lembrou.

Já o goleiro Abbondanzieri, destaque do jogo por grandes defesas, pequenos deslizes e o lance do pênalti assinalado e depois anulado, diz pensar na classificação final com o empate. “Entendo que este ponto vai ser importante para a classificação, no fim vai ajudar”, garantiu o argentino.

Mesmo com empolgação por ter superado com êxito, dentro do contexto de altitude e pouco futebol, a jornada até o Equador, o departamento de futebol do Inter pede calma. “Não vou fazer contas ainda, é cedo. Temos muita coisa pela frente, mas não perder aqui é sempre bom”, disse o vice de futebol, Fernando Carvalho, depois da partida.

A próxima rodada põe, frente a frente, líder e segundo colocado da chave 5. O estádio Atílio Paiva, em Rivera, receberá mais de 25 mil pessoas para o jogo Cerro e Internacional. “Jogo importante para nós, se vencermos daremos um passo importante para a classificação”, apontou o atacante Edu. Nesta partida, o técnico Jorge Fossati pode usar Giuliano e D’Alessandro, juntos, pela primeira vez em uma partida oficial na temporada.

KLEBER
A gente sabia que estava fora de casa, não podíamos ir com pressa e dar espaço.

Fossati disse que não precisaríamos de seis, sete jogadores para chegar ao gol e nosso gol saiu assim mesmo, com pouca gente.

Não só pelo fato dele ter ido. A pressão que todos fizeram mostrou que já temos a força de um grupo, todo mundo cobrou e talvez por isso ele tenha voltado atrás.