Lateral Bruno Silva vê com otimismo jogo em Rivera, mas Inter alerta para pressão da torcida
O jogo é fora de casa, mas a torcida é a favor. Quase 20 mil colorados devem apoiar o Inter contra o Cerro do Uruguai no estádio Atílio Paiva, em Rivera, nesta quinta-feira. Ao mesmo tempo em que a presença da torcida ajuda o Internacional, o alerta é claro no Beira-Rio: não cair no clima festivo, tampouco na pressão caso a partida ofereça dificuldades na terceira partida do Inter na Libertadores.
“A vantagem é muito grande por jogar em Rivera, com a maioria da torcida apoiando a gente. E isso é muito bom”, destaca o lateral-direito Bruno Silva. Além de contar com a presença da torcida do Inter, o lateral uruguaio vai encontrar amigos do seu país de origem. A última vez em que ele esteve no Atílio Paiva foi em 2000, quando ainda atuava no futebol uruguaio. O jogador, porém, deve ser reserva de Nei na posição.
Para o meia Giuliano, a presença de colorados no Atílio Paiva é positiva, mas o time não deve sentir a pressão por fazer o resultado logo no início da partida.
“É uma vantagem por ter muito torcedor do Inter lá, será um apoio a mais. Ao mesmo tempo, a obrigação aumenta de você jogar bem. O torcedor vai estar cobrando e temos que usar isso como um aliado”, sugere Giuliano.
No Beira-Rio, a ordem passa também por evitar o clima festivo. O técnico Jorge Fossati já alertou os jogadores, após o empate contra o Veranópolis neste domingo. “Temos que sair para procurar a vitória, sem cair em erros pelo estádio estar mais colorado, deixando a gente empolgado e irmos sem pensar para o ataque”, recomendou.
Marcado para Montevidéu, o jogo entre Cerro e Internacional foi transferido para Rivera por uma decisão da direção do clube uruguaio, de olho na renda que será proporcionada pelos colorados. A cidade de Rivera é vizinha de Santana do Livramento, na região oeste do Rio Grande do Sul.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas