UOL Esporte Libertadores
 
17/03/2010 - 09h15

Para Fabiano Eller, Inter não é time defensivo e sabe marcar no ataque

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

Jorge Fossati tem mais de dez jogos oficiais como técnico do Internacional. Os números mostram uma grande eficiência defensiva, com somente nove gols sofridos. Dados, que somados a maneira de como se comporta o time, encaminham pensamentos de defensivo quando se define a equipe do estádio Beira-Rio. Mas o zagueiro Fabiano Eller acha justamente o contrário. O jogador crê em bom poder de marcação, inclusive no ataque.

Em nenhum momento de sua trajetória no Brasil, Fossati admitiu que começa a organizar o time pela defesa. Porém, se tornaria óbvio revelar aquilo que os jogos, treinos e escalações apontam. Primeiro, o treinador manteve os três zagueiros, optou por dois volantes e, em casos pontuais, conta com um ala de característica defensiva: Bruno Silva.

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Mas nem assim os atletas dão o braço a torcer. “O Internacional não é um time defensivo, apesar de jogar com três zagueiros e a imprensa falar que joga na defesa. Ultimamente a gente aperta o adversário no campo deles”, avaliou Fabiano Eller.

O que não deixa de ser uma verdade. No entanto, esta marcação no campo do adversário já foi mais forte. No jogo contra o Emelec, jogadores do ataque, em especial Edu, cobrava a presença dos companheiros na saída de bola dos equatorianos. “A marcação pressão precisa melhorar, temos que sair juntos para não deixar buracos”, comentou o atacante há algumas semanas.

A orientação de Fossati para o time será controlar a bola, não se impressionar com o clima do estádio – que deverá ter mais de 20 mil colorados, e aproveitar as chances criadas. O provável Inter, no 4-2-3-1: Abbondanzieri; Bruno Silva, Índio, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Edu, D’Alessandro e Giuliano; Alecsandro.
 

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