01/04/2010 - 00h40

Alex Silva relembra Corinthians e agradece "milagre" de Rogério Ceni

Do UOL Esporte

Em São Paulo

A pressão exercida pelo Monterrey no fim da partida desta quarta-feira trouxe lembranças ruins para Alex Silva. O zagueiro são-paulino admitiu que relembrou o gol sofrido nos acréscimos para o Corinthians, mas agradeceu ao “milagre” de Rogério Ceni no empate sem gols, que manteve o time na liderança do grupo 2 da Copa Libertadores.

SÃO PAULO SÓ EMPATA COM MONTERREY

Monterrey e São Paulo não conseguiram cumprir seus papéis e ficaram no empate sem gols na noite desta quarta-feira. O resultado representa a manutenção de tabus particulares, mas pode atrapalhar os clubes no grupo 2 da Copa Libertadores. A igualdade no estádio Tecnológico, no México, faz com que ambos torçam por tropeço do Once Caldas na quinta.

“Tentamos suportar a pressão e fomos bem. Eles arriscaram tudo ou nada no fim. Mas o setor defensivo foi bem e o Rogério fez esse milagre. Se levássemos o gol ia apagar toda a nossa atuação que foi boa”, disse Alex Silva a TV Globo.

Aos 47min do segundo tempo, o Monterrey teve três chances seguidas de vencer. Em uma delas, o goleiro Rogério Ceni fez importante defesa. Em outra, o chute de fora da área de Ayoví acertou o travessão.

“Hoje foi difícil. Confesso que nos momentos finais, lembrei do jogo do Corinthians. Pela partida que fizemos, não merecíamos levar o gol e graças à trave não levamos”, falou Alex Silva. No clássico de domingo, o São Paulo perdia por 3 a 1, foi buscar o empate, mas saiu derrotado com um gol contra do próprio camisa 3.

Embora o empate sem gols contra o Monterrey possa custar a liderança do grupo 2, o São Paulo saiu satisfeito de campo. A equipe enalteceu o desempenho no primeiro tempo, reconheceu a pressão e falou em superação.

“No primeiro tempo, tivemos boas oportunidades. No segundo, a gente sofreu porque eles aceleraram, jogaram tudo. Os últimos 15 minutos foram bem complicados, mas a superação é importantíssima”, analisou o técnico Ricardo Gomes.

“Em termos de espírito de luta foi a nossa melhor partida na Libertadores. Levamos uma pressão de certa forma normal porque eles estavam no tudo ou nada. Mas a gente teve volume de jogo. Faltou o último passe, um pouquinho para deixar na cara do gol”, opinou o atacante Washington.