O zagueiro Bolívar tem uma história comovente no Inter. Na sua segunda passagem pelo estádio Beira-Rio, conviveu com críticas mesmo quando atuava fora de posição, fazendo uma espécie de ‘sacrifício’ pelo grupo. Em 2010, voltando a frente do gol, o jogador herdou a faixa de capitão de Guiñazu no jogo final da Taça Fábio Koff e ergueu o troféu, oriundo de uma partida onde deixou sua marca, apontada como inspiradora.
“O meu gol no final deixou mais confortável a situação. Com todo o respeito, nosso time não pode tomar dois gols do Pelotas em casa”, analisou Bolívar. “Foram duas bolas que eles chegaram e fizeram”, completou.
Com o placar totalmente adverso, foi o defensor quem surgiu para diminuir o escore, aos 42 minutos do primeiro tempo. “Geralmente os atacantes costumam decidir jogos como este, mas eu fiz”, brincou. “Foi um gol que inspirou o time. Voltar com o 2 a 0 seria complicado. Notamos que esse gol”, admitiu.
De certa forma, a semana no Inter será dividida em dois momentos. O primeiro, com foco na Libertadores, para a partida diante do Deportivo Quito, na quinta, onde define classificação para a próxima fase. Depois, tudo é clássico Gre-Nal. A conquista do returno permitiu ao Internacional, atual bicampeão, almejar o tri em cima do rival. O primeiro confronto será no domingo, no estádio vermelho.
“Um Gre-Nal na final valoriza o Campeonato Gaúcho, deixa o torcedor feliz. Todo o Estado, na verdade. São as duas maiores forças”, finalizou o jogador.
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