Inter de Guiñazu perdeu clássico e tem chance da volta por cima contra o Banfield, na Argentina
Não estava nos planos do Inter o tropeço, dentro de casa, para o rival no principio da decisão do Campeonato Gaúcho. O placar de 2 a 0, segundo jogadores, “dói”, mas precisa ser esquecido. A palavra de ordem agora é mobilização para o jogo que inicia a segunda parte da Libertadores e serve como recuperação para o time.
“Na situação do Inter, não temos tempo de comemorar ou se abater demais. Por maior que seja a dor temos é preciso focar no jogo de quarta-feira, que segue com grande importância”, destacou o técnico do Inter, Jorge Fossati. “Temos que procurar trazer um bom resultado para o Beira-Rio”, acrescentou.
O bom resultado seria aquele que conta com um gol do Inter em Buenos Aires. Entre os jogadores, o abatimento é uma situação proibida. Ou melhor, indesejada. “Temos que engolir rápido. É preciso aceitar. Os grandes times e grandes homens precisam aceitar. O futebol é feito para gente de cabeça forte e quem está aqui vai assimilar”, afirmou o treinador.
Como vem sendo habitual, pela rotina de duas competições simultâneas, o elenco vermelho terá pouco tempo para se recuperar. Nesta segunda-feira à tarde, às 15h, ocorre a reapresentação. No começo da noite, a delegação parte para a Argentina. Na terça, acontece um treino de reconhecimento do estádio onde o clube colorado enfrenta o Banfield. A partida é na quarta-feira, às 21h50.
Jorge Fossati irá manter a prioridade para o torneio sul-americano e vai escalar o que tem de melhor. O lateral-esquerdo Kleber, vetado pelo departamento médico no Gre-Nal deste domingo, será reavaliado e pode voltar. “A base do time é essa do clássico”, garantiu o uruguaio.
O revés no Gauchão abala a relação do comandante com o torcedor e levanta, novamente, questionamentos sobre o time do Inter. Mas Fossati diz não mudar de posição facilmente. “Não mudo minha posição em três dias. Temos que manter o equilíbrio sempre”, disparou o técnico.
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