Gilberto diz que não tem lugar garantido no time só pela experiência e por ter jogado Copa do Mundo
Depois de o Cruzeiro afastar quatro meias, a disputa pela condição de armador da equipe celeste ficou ainda mais centralizada entre o atual titular Gilberto e o reserva Roger. Entretanto, o escolhido do técnico Adilson Batista para figurar no time principal não acredita que a briga por uma vaga tenha ficado mais tranquila.
Diante do Nacional, nesta quinta-feira, às 19h (horário de Brasília), no Mineirão, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores, Gilberto será o responsável por armar as jogadas de ataque do Cruzeiro. Para ele, a escolha do treinador é consequência de uma fase melhor do que a dos concorrentes por posição.
“Todos os jogadores que o Adilson põe para jogar como titulares é porque no momento estão na melhor das condições. A gente não pode ir contra isso. Então é continuar trabalhando forte. A equipe do Cruzeiro tem um elenco qualificado e tenho certeza que temos muito mais para conquistar”, afirmou.
Com uma Copa do Mundo no currículo, o camisa 10 da equipe na Libertadores não se vê em vantagem na briga pela titularidade. “Sou um cara muito sossegado, não é porque hoje com 34 anos e por ter jogado uma Copa do Mundo, que seria titular do Cruzeiro. Pelo contrário, todo dia tenho que treinar, tem sempre algum menino querendo te atropelar”, observou.
Gilberto avalia que apenas o rendimento em campo pode determinar quem será o titular da equipe. “Sempre falei que todo jogador é bem-vindo ao Cruzeiro. É importante, o clube cresce, o elenco cresce em qualidade. Mas o jogador só ganha a titularidade dentro de campo. Não é dando entrevista, falando alguma coisa que não fez em campo”, disse.
Na última quinta-feira, os meias Bernardo, Dudu, Leandro Lima e Camilo foram afastados e passaram a treinar separadamente do restante do elenco. Entre eles, apenas Bernardo estava inscrito na Copa Libertadores.
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