UOL Esporte Libertadores
 
03/05/2010 - 07h30

Herança do Gre-Nal é vontade de vencer do Inter, avaliam direção e técnico

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

A perda do título do Campeonato Gaúcho para o Grêmio, no último domingo, tem um lado positivo para o Internacional. Na visão da diretoria e comissão técnica, a vontade de mudar a situação adversa é um ponto que se leva para a decisão da quinta-feira, pela Copa Libertadores, onde o adversário é o Banfield, da Argentina. Para seguir vivo, o Inter precisa vencer por dois a zero.

“O que fica deste clássico é a vontade de vencer, que precisamos desde o primeiro minutos. O nosso objetivo está lá, na quinta-feira, e tenho certeza que seremos incansáveis no Beira-Rio. Tanto dentro como fora de campo”, comentou o presidente Vitório Piffero.

O gol único de Giuliano completou um objetivo do Inter, sabedor de que a vantagem azul dificilmente seria superada. “Conseguimos nosso objetivo que era vencer”, revelou Piffero.

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Na opinião de Jorge Fossati, outro legado dos noventa minutos finais do Gauchão é a postura da equipe em campo. “Ficou claro neste Gre-Nal qual o jeito que temos de pensar para quinta-feira. Não é na loucura, querendo ganhar de qualquer jeito e deixando espaços atrás. Com tranquilidade e firmeza vamos conseguir virar o resultado adverso”, explicou o uruguaio.

Derrotado na primeira partida, na Argentina, por três a um, o Inter precisa fazer dois a zero para garantir presença nas quartas de final do torneio sul-americano. “Não estou totalmente feliz por que perdemos o título, mas o jogo pode nos deixar tranqüilos pela vitória”, apontou Fossati.

Sem muito tempo para refletir, o grupo de jogadores do clube colorado se reapresenta nesta segunda pela manhã. Os titulares poupados no clássico, Sorondo, D’Alessandro e Alecsandro, voltam. Assim como o capitão Guiñazu, que estava suspenso no Gauchão. O esquema pode seguir sendo o 3-5-2.
 

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