Adilson Batista afirma ter uma estratégia pronta para enfrentar a pressão do Nacional na quarta-feira
Depois de decretar folga geral no domingo, já que ficou de fora da disputa do título estadual, o Cruzeiro inicia nesta segunda-feira a “operação Montevidéu”, cuja missão principal é a classificação às quartas de final da Copa Libertadores. Na quarta-feira, o time mineiro fará o segundo e decisivo duelo com o Nacional, às 21h50 (horário de Brasília), no estádio Parque Central, na capital uruguaia.
Parte da vaga às quartas de final do torneio continental foi encaminhada no jogo de ida, na quinta-feira passada, no Mineirão. O Cruzeiro venceu por 3 a 1 e abriu vantagem de poder perder por um gols de diferença ou até por dois, desde que faça dois ou mais na partida de quarta-feira, no campo do adversário.
“Um jogo difícil, um adversário tradicional, que vai tentar buscar a classificação, tem condições, e nós vamos nos preparar, nos conscientizar, sabendo das dificuldades. Vamos neutralizar, mas vamos jogar também. Acho que vai ser um grande jogo”, disse o técnico Adilson Batista, ao falar da expectativa para o jogo de quarta-feira.
Na manhã desta segunda-feira, Adilson Batista comandará um treino técnico na Toca da Raposa II. Logo depois, no final da manhã, a delegação cruzeirense embarca para São Paulo, de onde seguirá para Montevidéu. A chegada à capital uruguaia está prevista para o final da tarde.
O único treino na casa do adversário será realizado na terça-feira à tarde, no estádio Parque Central. Ciente da pressão que o Cruzeiro sofrerá, Adilson Batista disse que já idealizou uma maneira de surpreender os uruguaios. “Estou pensando uma alternativa que pode ser usada lá”, ressaltou o treinador, sem dar detalhes da estratégia cruzeirense.
Aliás, o acanhado estádio Parque Central é outro obstáculo na “operação Montevidéu”. O intenção do Nacional ao indicar o local da partida é de preparar uma verdadeira “panela de pressão” para receber o Cruzeiro na quarta-feira.
“O gramado é bom, dá para a gente trabalhar, tocar. É a pressão, é a lateral na área, a faltinha, o escanteio. A gente sabe os devidos cuidados que a gente tem de ter no jogo. Mas o Cruzeiro é respeitado e dá para a gente fazer um grande jogo lá”, afirmou Adilson Batista, ao comentar sobre as dimensões acanhadas do Parque Central.
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