UOL Esporte Libertadores
 
03/05/2010 - 07h09

Para avançar na Libertadores, Cruzeiro inicia "operação Montevidéu"

Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte

Depois de decretar folga geral no domingo, já que ficou de fora da disputa do título estadual, o Cruzeiro inicia nesta segunda-feira a “operação Montevidéu”, cuja missão principal é a classificação às quartas de final da Copa Libertadores. Na quarta-feira, o time mineiro fará o segundo e decisivo duelo com o Nacional, às 21h50 (horário de Brasília), no estádio Parque Central, na capital uruguaia.

Parte da vaga às quartas de final do torneio continental foi encaminhada no jogo de ida, na quinta-feira passada, no Mineirão. O Cruzeiro venceu por 3 a 1 e abriu vantagem de poder perder por um gols de diferença ou até por dois, desde que faça dois ou mais na partida de quarta-feira, no campo do adversário.

“Um jogo difícil, um adversário tradicional, que vai tentar buscar a classificação, tem condições, e nós vamos nos preparar, nos conscientizar, sabendo das dificuldades. Vamos neutralizar, mas vamos jogar também. Acho que vai ser um grande jogo”, disse o técnico Adilson Batista, ao falar da expectativa para o jogo de quarta-feira.

Na manhã desta segunda-feira, Adilson Batista comandará um treino técnico na Toca da Raposa II. Logo depois, no final da manhã, a delegação cruzeirense embarca para São Paulo, de onde seguirá para Montevidéu. A chegada à capital uruguaia está prevista para o final da tarde.

O único treino na casa do adversário será realizado na terça-feira à tarde, no estádio Parque Central. Ciente da pressão que o Cruzeiro sofrerá, Adilson Batista disse que já idealizou uma maneira de surpreender os uruguaios. “Estou pensando uma alternativa que pode ser usada lá”, ressaltou o treinador, sem dar detalhes da estratégia cruzeirense.

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Aliás, o acanhado estádio Parque Central é outro obstáculo na “operação Montevidéu”. O intenção do Nacional ao indicar o local da partida é de preparar uma verdadeira “panela de pressão” para receber o Cruzeiro na quarta-feira.

“O gramado é bom, dá para a gente trabalhar, tocar. É a pressão, é a lateral na área, a faltinha, o escanteio. A gente sabe os devidos cuidados que a gente tem de ter no jogo. Mas o Cruzeiro é respeitado e dá para a gente fazer um grande jogo lá”, afirmou Adilson Batista, ao comentar sobre as dimensões acanhadas do Parque Central.

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