UOL Esporte Libertadores
 
03/05/2010 - 17h20

Para Gilberto, clima de guerra contra Nacional não interessa ao Cruzeiro

Gustavo Andrade
Em Belo Horizonte

O meia cruzeirense Gilberto avalia que o Nacional tenta criar uma atmosfera de guerra para o jogo diante do Cruzeiro no estádio Parque Central, em Montevidéu, nesta quarta-feira. O jogador mais experiente da equipe titular do clube mineiro alerta que esse quadro não é interessante para o time celeste.

“Não é bem guerra. Vai ser um jogo difícil, como os jogos contra argentinos e paraguaios. A Libertadores é assim mesmo. Mas vamos procurar jogar. Se fizermos um gol, eles vão ser obrigados a fazer mais um. O Cruzeiro precisa jogar, não tem essa de guerra”, afirmou Gilberto.

O camisa 10 cruzeirense avalia que a equipe mineira tem de procurar jogar futebol e esquecer qualquer disputa que não seja pela bola. “Eles estão querendo fazer isso, mas ninguém vai para lá para brigar. Vamos para jogar. Se o Cruzeiro colocar a bola no chão, trabalhar bem a bola, como sempre faz, a gente, com certeza, vai conseguir sair com a vitória”, destacou.

Para enfrentar o Cruzeiro em Montevidéu, na disputa por uma vaga nas quartas de final, o Nacional optou por mandar a partida no estádio Parque Central, que tem capacidade para 20 mil pessoas. Gilberto avalia que a equipe mineira está preparada para a pressão. “A gente sabe que vai ser um jogo difícil, em que vamos precisar de muito empenho dentro de campo, mas a equipe está preparada para isso e vai ser o melhor para vencer”, avaliou.

Gilberto tem uma experiência positiva diante do Nacional pela Copa Libertadores. Em 2002, defendendo o Grêmio, ele eliminou o time uruguaio nas quartas de final. Depois de vencer em Porto Alegre, por 1 a 0, o tricolor gaúcho garantiu vaga nas semifinais com empate em 1 a 1, em Montevidéu.

Para conseguir nova classificação diante do Nacional, Gilberto aposta na experiência de uma equipe que disputa a Libertadores pelo terceiro ano consecutivo. “O Cruzeiro já está acostumado a jogar a Libertadores, não tem novidade nenhuma, são jogos difíceis, em que prevalecem o espírito de luta, não só a parte técnica. O espírito para defender e se ajudar dentro de campo. Tenho certeza que a gente vai procurar fazer o melhor para classificar”, salientou.
 

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