UOL Esporte Libertadores
 
04/05/2010 - 21h24

Dirigente celeste lamenta omissão da Conmebol na definição do jogo

Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte

Apesar de dizer que vê o Cruzeiro em condições de confirmar sua classificação diante do Nacional, no estádio Parque Central, o diretor de futebol do clube mineiro, Eduardo Maluf, considera que o mais correto seria a realização do jogo da volta no estádio Centenário.

“O que deixa a gente chateado com a Sul-Americana é esse tipo de conduta, hoje, todo mundo escolhe os melhores estádios. Seria como se a gente deixasse de jogar no Mineirão e optasse pelo Independência, antes dele ser demolido”, afirmou Maluf, em entrevista veiculada pela Rádio Itatiaia.

Ele acredita que a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) deveria ter determinado os dois mandos de campo das oitavas de final fossem marcados juntos, antes da realização do primeiro jogo.

“A Libertadores é uma competição muito importante e por isso é importante que a Conmebol tinha de escolher os melhores estádios. Acho que não se pode dar a oportunidade para o cara decidir depois. Não tenho dúvida que se o resultado em Belo Horizonte fosse um pouco diferente, o jogo seria no Centenário, que é o melhor estádio do Uruguai”, analisou.

Para o dirigente celeste, quando o Nacional não divulgou previamente o mando, já imaginou que isso pudesse acontecer. “Acho que esse tipo de coisa, de ter essa influência, pode prevalecer no futebol”, comentou Maluf. “É um estádio para 20 mil pessoas (Parque Central), está dentro do regulamento, mas acho que o jogo tinha de ser encarado como jogo importante de Libertadores”, ressaltou.

O CRUZEIRO NO TWITTER

Para Eduardo Maluf, o gramado do Parque Central é bom, podendo ser considerado até melhor do que o Centenário. “Acho que o Cruzeiro tem condição de fazer grande jogo aqui, porque tem característica de equipe técnica”, comentou.
 

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