UOL Esporte Libertadores
 
06/05/2010 - 09h33

Alecsandro espera retranca do Banfield e diz estar pronto para voltar a marcar

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

O centroavante Alecsandro é o artilheiro do Inter na temporada, com 12 gols, mas não marca há sete partidas. Um recesso que preocupa Jorge Fossati. A lacuna de artilheiro foi preenchida pelos companheiros e o jogador não vê problema nisso. Mas diante do Banfield, às 19h30min, desta quinta, no Beira-Rio, o camisa nove tem que deixar sua ‘colaboração’ para que tudo acabe bem.

A derrota na primeira partida, na Argentina, por três a um, obriga o time vermelho a vencer por dois a zero em casa para seguir na Copa Libertadores. Um fator que complica a vida do Inter é a formação do adversário, totalmente recuado, em uma verdadeira retranca.

“Acredito que será uma retranca mais forte do que o Deportivo Quito. Imagino que eles [Banfield] virão no 4-5-1, é só intuição, mas tenho que imaginar sempre o pior. Eu, como atacante, estou preparando para encarar uma retranca”, garantiu Alecsandro.

Apoio aos atacantes vem de todo lado

Mas se o artilheiro está tranquilo, o comandante do time nem tanto. Para Jorge Fossati, a maneira do Banfield jogar em Porto Alegre não pode afetar o ânimo do Internacional. A preocupação maior é que a equipe não se deixe levar pela pressão de um resultado adverso durante o decorrer o jogo. “Qualquer time que vem aqui, dificilmente, vai jogar de igual para igual. Agora vai ser mais um que vem para se defender, até pela vantagem do placar”, opinou Alecsandro.

O JEJUM DE GOLS DE ALECSANDRO

  • Grêmio 0 x 1 Inter (Giuliano)
  • Banfield 3 x 1 Inter (Kleber)
  • Inter 0 x 2 Grêmio
  • Inter 3 x 0 D. Quito (Andrezinho, Bolívar e Giuliano)
  • Inter 3 x 2 Pelotas (Bolívar, Edu e D'Alessandro)
  • Emelec 0 x 0 Inter
  • Inter 2 x 0 Ypiranga - RS (Walter)

Justiça seja feita com Alecsandro. Não só ele vive um jejum de gols, mas todo o setor de ataque da equipe. A última vez que os homens de frente estiveram presentes no marcador foi dois a zero contra o Ypiranga, na semifinal do segundo turno do Campeonato Gaúcho, onde Walter marcou duas vezes.

De toda forma, não existe clima de pressão nos definidores dentro do vestiário. De lá só vem apoio. “Os atacantes são decisivos e vão marcar, sim”, disse Sandro. “Temos que roubar a bola a todo momento e ir sempre para o ataque”, completou o volante.

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“Por um lado é preocupante, sim. Evidente que a definição da posição aponta tudo, eles precisam atacar e fazer. Eu já disse que para cada coisa tem ator principal e coadjuvante. Os meias e zagueiros são coadjuvantes nessa função de fazer gol”, explicou Jorge Fossati. “Mas por outro lado, é bom saber que o Inter tem caminhos diferentes para marcar gols, não dependendo só dos atacantes”, ponderou o uruguaio.

Antes severamente criticado e, até mesmo perseguido por setores da torcida, Alecsandro vive um momento bem mais tranquilo em sua passagem no Beira-Rio. O atacante teve reconhecido todo esforço e números. Em 86 partidas pelo clube já marcou 40 gols. Nesta quinta, a média precisa ser mantida para ajudar o time a seguir sonhando com o bicampeonato.
 

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