Zagueiro comemora gol em jogada de bola parada; bem como o próprio jogador imaginava
O responsável pela alegria de colorados e do técnico Jorge Fossati, o zagueiro Sorondo, acreditava em uma partida decidida na bola parada. Contra o Estudiantes, no jogo de ida das quartas de final, foi bem como o uruguaio imaginou. No entanto, a vantagem só apareceu há três minutos do apito final.
“Era na bola parada que ia se decidir o jogo. Por sorte o gol foi nosso. E ganhamos em casa, que é importante”, disse Sorondo. “Foi um jogo fechado e sem muitas chances, mas tivemos a sorte de fazer o gol”, completou o defensor.
O levantamento de Andrezinho para dentro da área não foi aleatório. É algo treinado, sistematicamente, pelo técnico Jorge Fossati nos treinamentos fechados, que são rotineiros no estádio Beira-Rio. Afirmando a qualidade de sua equipe para atender as orientações, o comandante comemorou o aproveitamento aéreo ofensivo e defensivo.
“Tínhamos falado da bola parada e sua importância quando tomamos dois gols no Gre-Nal do Beira-Rio e no campo do Banfield. Dá para ficar contente por que alguma coisa que treinamos deu certo nas duas áreas”, apontou Fossati. “Primeiro, não permitimos um time que força a bola parada e explora muito bem isso chegasse, marcamos bem. E na área adversária nos deu a vitória”, completou.
Para avançar às semifinais da Libertadores, o Inter só precisa de um empate no estádio do Quilmes, na próxima quinta-feira, às 19h45min (horário de Brasília). Jorge Fossati poderá repetir a escalação.
A ideia é administrar a vantagem com inteligência e sem abdicar do ataque fora de casa. Na Libertadores 2010 o Inter perdeu apenas uma partida, para o Banfield, nas oitavas de final, na Argentina. De resto, são três empates (todos fora do Beira-Rio) e quatro vitórias, sempre em casa.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas