Sandro bate Hernanes nos números e Roth segue 100% contra Gomes

Jeremias Wernek, Marinho Saldanha e Carlos Padeiro

Em Porto Alegre

A primeira semifinal da Copa Libertadores, entre Inter e São Paulo, foi plano de fundo para dois duelos específicos. Um deles une os selecionáveis do técnico Mano Menezes, Sandro e Hernanes, e o outro pôs frente a frente os comandantes Celso Roth e Ricardo Gomes. Mais do que a vantagem geral, oriunda do placar, os gaúchos também foram melhor nos embates individuais.

SANDRO, DO INTERNACIONAL

28

Bolas recebidas
22

Desarmes
4

Finalizações
81,1%

Passes certos

Fonta: DataFolha

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Entre os volantes, Sandro se desprendeu pouco, mas mostrou melhor aproveitamento. Errou menos e foi capaz de anular as raras investidas do meio-campo paulista. Ao final da primeira etapa, o volante da camisa vermelha acumulou 94,7% de passes certos, segundo a DataFolha. Hernanes, em consequência, ficou com 88,9% de passes corretos.

Depois de desarmar 12 vezes, bem como o rival, Sandro partiu para o apoio. Arriscou contra Rogério Ceni no começo da etapa final, mas não teve sucesso. Hernanes respondeu um minuto depois com um chute torto. O são-paulino caiu mais ainda de produção após o gol de Giuliano, aos 23 minutos.

Se fosse no vôlei, Sandro poderia ser rotulado como a bola de segurança do Inter na saída de jogo. Hernanes, por outro lado, começou a errar com mais frequência, inclusive na execução de bolas paradas.

Em nenhum dos critérios apontadas pela DataFolha o são-paulino superou o colorado. Até mesmo em finalizações, função acima do normal para a posição, Sandro foi melhor que Hernanes.

Celso Roth mantém retrospecto

Antes da partida, o técnico do Inter disse que não lhe interessava as estatísticas particulares contra Ricardo Gomes, Depois dos noventa minutos, o gaúcho manteve a escrita iniciada em 2009 e venceu a terceira.

Depois das formalidades iniciais com vaias para Ricardo Gomes e aplausos para Roth, os treinadores assistiram um parelho início de jogo. O 4-4-2 do São Paulo encontrava forte combate no 4-5-1 do Internacional.

HERNANES, DO SÃO PAULO

16

Bolas recebidas
4

Bolas perdidas
20

Desarmes
3

Finalizações
79%

Passes certos

Fonta: DataFolha

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Em nenhum momento Gomes e Roth estiveram nos reservados. Em pé, na área técnica, os comandantes não davam muitas orientações ou reclamavam, mas caminhavam de um lado para outro nervosos.

Celso e Gomes passaram a pedir o mesmo a seus jogadores: calma. Sem nenhuma alteração tática, os treinadores seguiam como ilustres torcedores dentro de campo. Até o intervalo, algumas orientações mas nada de muito grande. 45 mintos em pé, caminhando, mas pouco participativos, os treinadores pareciam satisfeitos com a montagem de seus times.

Se o intervalo é o momento do treinador, Celso Roth e Ricardo Gomes usaram seu espaço mais para acalmar seus comandados do que para mudar alguma coisa. Ambos os times voltaram sem nenhuma alteração. Aproveitando uma pausa na partida para atendimento de Fernandão, os recados que os técnicos passaram para os jogadores deixava claro qual a intenção de cada um. O comandante são-paulino chamou Hernanes e pediu cuidado na defesa, o do Inter chamou Alecsandro e mostrou por onde sairia o gol.

DUELO PARTICULAR NA CASAMATA

Primeiro Tempo - Ambos os técnicos permaneceram em pé, mas deram poucas orientações
Segundo Tempo - Celso foi melhor que Gomes, manteve o Inter no ataque e venceu o duelo

Primeiro Tempo - Ambos os técnicos permaneceram em pé, mas deram poucas orientações

Segundo Tempo - Celso foi melhor que Gomes, manteve o Inter no ataque e venceu o duelo

GIULIANO DÁ VITÓRIA AO INTER CONTRA SÃO PAULO

Mesmo com o zero no placar, o time de Porto Alegre vencia o duelo tático pressionando durante todo o jogo. A primeira troca aconteceu aos 19 minutos, no Inter, Andrezinho deu lugar a Giuliano e a formação seguiu a mesma. Mas dos pés do jogador colocado por Celso saiu o primeiro gol da partida. Em uma jogada tramada com D'Alessandro e Alecsandro, o meia que acabara de entrar venceu Rogério Ceni.

Imediatamente ao gol sofrido, Ricardo Gomes chamou Cléber Santana e tirou Richarlyson. Com o placar adverso, o treinador buscava o ataque. Não tardou houve a segunda troca no time paulista, Ricardo Oliveira no lugar de Dagoberto não alterou como a equipe se postava em campo.

Ainda houve tempo para Celso socar o vento em um gol perdido pro Taison, Fernandinho substituir Marlos no São Paulo e Rafael Sóbis na vaga de Taison no Internacional, mas nada alterou o quadro de vitória do time colorado. Celso Roth foi, mais uma vez, melhor que seu oponente e manteve os 100% de aproveitamento contra o técnico do São Paulo, sina iniciada na última temporada, com vitórias do Atlético-MG nos dois turnos..

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