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Alexandre Lops/AI Inter

Inter de Guiñazu, D'Alessandro (c), Taison e Alecsandro ainda não venceu fora de casa

11/08/2010 - 07h01

Em busca do bi da Libertadores, Inter joga de olho no 'caseiro' e veloz Chivas

Do UOL Esporte
Em Porto Alegre

A última etapa do Inter, na luta pelo segundo título da Copa Libertadores, começa no México. Diante do Chivas, em um estádio novo e com grama artificial, o time de Celso Roth busca segurar o ímpeto de uma equipe que construiu vantagem nas fases anteriores atuando como mandante. De quebra, o time gaúcho luta pela primeira vitória longe do Beira-Rio no torneio sul-americano.

Os mexicanos entraram direto nas oitavas de final, devido à desclassificação de 2009 por causa da gripe A e se garantiram na final jogando com o regulamento. No retrospecto do Chivas, jogando em casa, são duas vitórias de 3 a 0, sobre Vélez Sarsfield e Libertad, e um placar de 1 a 1, com o Universidad de Chile. O fato novo é justamente o estádio Omnilife, recém inaugurado. Até a semifinal, a equipe atuou no estádio Jalisco ou no Azteca.

Para conseguir um bom resultado em Guadalajara, o Internacional precisa estar atento à dupla Bautista e Omar Bravo. “É um time muito rápido do meio para o ataque. Não podemos dar espaço”, avisou o meia Wilson Matias, que atuou no Monarcas Morelia até o final do ano passado.

Grama sintética ainda rende assunto

Além disso, os gaúchos pretendem se valer do campo sintético para concluir mais de fora da área. A ideia do Inter é não pensar em administrar a partida na América do Norte. “Não viemos para cá para sair com derrota, mas sim com resultado positivo”, destacou o centroavante Alecsandro, autor de quatro gols na campanha vermelha.

Mesmo com o choque de uma campanha forte do Chivas em casa e a sem vitória do Inter fora, Celso Roth não encontra favorito. “Não existe favorito e essa circunstância [a grama artificial do estádio Omnilife] também pode pesar para isso”, comentou o treinador em sua entrevista coletiva na véspera da partida, onde criticou várias vezes a realização de uma final da Libertadores em condições atípic.

A única mudança em relação ao time do Inter que eliminou o São Paulo será por conta de expulsão do meia Tinga. Após a derrota de 2 a 1 no Morumbi, Roth deixou concorrência aberta entra Giuliano, Wilson Matias e Andrezinho. Mas é o primeiro deles que deve começar a partida.

O comandante vermelho garante que as peculiaridades da partida, em solo sintético, não irão influenciar na decisão. “É por quem está melhor, não por causa do gramado e obviamente que existe algo encaminhado, muito pelo o que foi feito em Porto Alegre”, apontou, lembrando do último trabalho no Beira-Rio, quando Giuliano esteve no time principal.

Nos seis jogos do Inter na Libertadores fora de casa, cinco destes sob a tutela de Jorge Fossati, foram três empates e três derrotas. Algo preocupante, mas que é amenizado pelos gols marcados, com peso dobrado, garantindo classificação perante Banfield, Estudiantes e São Paulo.

No Chivas do técnico José Luis Real, os jogadores acreditam em um bom começo de decisão, a maior em 104 anos de existência do time mais popular do México. “Precisamos fazer valer este jogo em casa, ainda mais pelo nosso retrospecto”, comentou o atacante Arellano.

CHIVAS X INTERNACIONAL

Data: 11/08/2010 (quarta-feira)
Horário: às 21h50min (horário de Brasília)
Transmissão na TV: Globo, Sportv e BandSports
Local: estádio Omnilife, em Guadalajara, México
Árbitro: Hector Baldassi (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG)

Chivas
Luis Michel; Mario de Luna, Reynoso, Magallón, Mejía; Ponce, Báez, Bautista, Marco Fabián, Araujo e Omar Bravo
Técnico: José Luis Real

Internacional
Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano, D’Alessandro e Taison; Alecsandro
Técnico: Celso Roth
 

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