Volante tem sido um dos destaques do Inter na Libertadores, mas elege Giuliano como craque
Eleito pela Confedereação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) o melhor jogador da 19a semana da Libertadores, por sua atuação na primeira final contra o Chivas, Guiñazu está próximo de realizar o maior sonho da carreira de jogador profissional. Aos 32 anos, o volante do Inter acredita que não pode pedir mais nada ao futebol caso seja campeão da América.
“Ganhar a Libertadores foi o sonho de toda minha vida. Não se compara com nada. Não posso pedir mais nada ao futebol”, afirmou Guiñazu. Em entrevista ao site da Conmebol, o jogador alertou que o título ainda não está decidido, mas disse que o Inter tem jogadores talhados para a Libertadores e elegeu o companheiro Giuliano como o destaque da competição.
“Apesar de não ter jogado todas as partidas como titular e ser muito jovem, para mim a figura da Libertadores tem que ser Giuliano. Marcou gols importantes em momentos em que jogávamos tudo e em Guadalajara não foi diferente, porque fez o gol que nos deu o empate”, disse Guiñazu. Giuliano marcou cinco gols pelo Inter na competição e todos eles definiram a classificação do colorada.
Próximo de completar 32 anos, no próximo dia 26, Pablo Horácio Guiñazu revelou que pensava em encerrar a carreira pelo Libertad, do Paraguai, antes de ser contratado pelo Inter em 2007. Em Porto Alegre, se encanta com o carinho que recebe da torcida colorada.
“Não tenho palavras para explicar como me tratam no Brasil. Minha família, quando vem me visitar, não consegue acreditar. Os torcedores, o clube, tudo é uma grande família que me faz sentir em meu país”, contou o volante.
Sobre a final da Libertadores, Guiñazu destacou a maturidade do Inter para virar o placar adverso contra o Chivas em Guadalajara, mas alertou que nada está ganho. Para o volante, o Inter tem jogadores acostumados a decisões, que souberam atacar quando o Chivas estava desequilibrado, fazendo dois gols e vencendo de virada. Mas lembrou que os mexicanos eliminaram três adversários jogando a segunda partida fora de casa.
“Ainda não ganhamos nada. Conseguimos um resultado, mas o Chivas como visitante eliminou três adversários. Estou jogando a partida de volta desde que começamos a viagem do México. Conto as horas para que chegue quarta-feira”, disse Guiñazu. Para o volante do Inter, jogar a final da Libertadores é a maior alegria de sua carreira como jogador de futebol.
“Foi impressionante o que vivemos no México. Eu nunca havia imaginado jogar uma final de Libertadores. Foi a maior alegria de minha vida esportiva. Estou muito feliz porque conseguimos virar um resultado, e isso na Libertadores é uma tarefa muito complicada”
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