Chivas confia em virada e tenta apagar 'má imagem' de jogo no México

Daniel Cassol

Em Porto Alegre

A derrota em casa pode ter complicado a situação do Chivas na final da Libertadores, mas motivação não falta do lado mexicano. Desde sábado na capital gaúcha, o adversário do Inter confia em virada e diz que vai apagar a “má imagem” deixada no jogo em Guadalajara

Capitão do Chivas, Héctor Reynoso aposta no retrospecto fora de casa do time mexicano

“Queremos fazer nossa melhor partida como visitante. Temos que tirar essa má imagem que deixamos em Guadalajara e mostrar outra cara”, prometeu o zagueiro Héctor Reynoso. A aposta do capitão do Chivas está no retrospecto da equipe fora de casa na Libertadores, eliminando Vélez, Libertad e Universidad de Chile. "Estamos mentalmente preparados para a final, sabemos que somos visitantes mas fizemos grandes jogos assim", destacou.

Escalados para as únicas entrevistas à imprensa concedidas em Porto Alegre, Reynoso e o técnico José Luiz Real repetiram o mesmo discurso: o Chivas joga mais do que o apresentado em Guadalajara.

“As pessoas que nos conhecem sabem que o segundo tempo que fizemos em Guadalajara não é comum. Que essa dívida que ficamos possa nos dar motivação para jogar mais completo, o que normalmente fizemos”, afirmou o treinador mexicano.

José Luiz Real pode promover apenas uma mudança na equipe, com a entrada de Medina para a saída de Fabián. Respeitando o Inter, o técnico espera que a postura do Chivas no Beira-Rio seja a mesma dos 15 minutos finais do primeiro tempo em Guadalajara, quando Bautista fez o único gol.

“Queremos jogar os 90 minutos no melhor nível, mais do que jogamos em Guadalajara. Precisamos ser competitivos para enfrentar um time como o Inter, um dos melhores que já enfrentei”, disse Real. “Estamos com muita esperança, mas também com a segurança de que poderemos jogar melhor”, completou.

O Chivas realizou o último treino no Beira-Rio na tarde desta segunda. Nesta terça, a partir das 11h, os mexicanos trabalham no estádio Olímpico, novamente com portões fechados e sem entrevistas à imprensa.

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