Projeto do grupo de Fernando Carvalho (d) era chegar ao título da América até o ano de 2009
Em 2001, um ano antes de Fernando Carvalho assumir a presidência do Inter, o grupo político que dirige o clube até hoje traçou uma meta ousada: conquistar a inédita Libertadores até o ano do centenário, em 2009. A primeira conquista veio três anos antes do prazo e, agora ‘mais maduro’, o Inter tem a chance de consolidar a hegemonia em competições internacionais.
“Somos o único clube brasileiro que nos últimos anos conquistou títulos internacionalmente. Em pouco espaço de tempo, estamos decidindo nossa segunda Libertadores e vamos ao segundo Mundial Interclubes. Só o Barcelona conseguiu isso no planeta”, exalta o hoje diretor de futebol, Fernando Carvalho.
Último brasileiro a conquistar a Libertadores, o Inter tem a chance do bicampeonato nesta quarta-feira. Em meio a isso, faturou a Recopa Sul-Americana em 2007, a Copa Sul-Americana em 2008 e, no mesmo ano, ainda foi a Dubai e bateu Inter de Milão e Stuttgart e torneio amistoso.
“Lá atrás, um grande grupo de colorados fez um planejamento. O objetivo era tornar o Inter competitivo em competições nacionais e internacionais. Estabelecemos como meta tornar o Inter reconhecidamente um dos grandes vencedores da América do Sul. Felizmente começamos a conseguir isso”, diz Carvalho.
Para chegar ao bi da Libertadores, o dirigente colorado repete o discurso da cautela, que tem sido consenso desde que o Inter venceu o Chivas, em Guadalajara, por 2 a 1. O placar, aliás, entrou para a lista de coincidências com a campanha de 2006, quando o Inter venceu o São Paulo pelos mesmos 2 a 1 fora de casa.
Mas para Fernando Carvalho as semelhanças param por aí. Mais ‘maduro’, o Inter evita euforia e tomará cuidados para não ser surpreendido no Beira-Rio. “A semelhança só diz respeito ao resultado inicial. Vai ser um jogo diferente. O Inter hoje é um time diferente, um clube diferente, mais maduro e acostumado a esse tipo de situação”, completa.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas