UOL Esporte Libertadores
 
19/08/2010 - 01h48

Elenco do Chivas alfineta Inter e Beira-Rio, mas reconhece superioridade rival

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Após perder de virada por 2 a 1 em casa, na semana passada, o Chivas voltou a sair na frente do Inter nesta quarta-feira, mas novamente viu o time gaúcho virar o jogo, vencer por 3 a 2 e conquistar o bicampeonato da Libertadores. Após a partida, técnico e jogadores do time mexicano exaltaram a qualidade da equipe brasileira, mas se mostraram insatisfeitos com alguns problemas encontrados no Beira-Rio.

A principal reclamação dos mexicanos foi sobre a execução de seu Hino Nacional, tocado em ritmo diferente do real.

Em razão da situação constrangedora, Adolfo Bautista, um dos principais jogadores do Chivas, recusou-se a permanecer alinhado no gramado no momento em que o Hino Nacional brasileiro foi executado.

Para o técnico José Luis Real, este fato acabou desconcentrando seus jogadores, embora o Chivas tenha feito o primeiro gol da partida.

“Temos que nos acostumar a essas situações que ocorrem por aqui”, resumiu o treinador, não negando, porém, os méritos do Inter. “O Internacional é um grande campeão, e nós nos despedimos de cabeça erguida”.

Autor do gol que abriu o placar no Beira-Rio, Marco Fabian também criticou a recepção gaúcha, dizendo que os brasileiros “começaram mal e não sabem perder”. Tal como seu técnico, porém, ele reconheceu a superioridade colorada e afirmou que o Chivas perdeu porque não foi bem no segundo tempo.

De cabeça quente, alguns atletas do Chivas chegaram a tentar agredir os jogadores do Inter após a partida, mas o incidente rapidamente foi contido, e o elenco mexicano se retirou do gramado para a festa dos gaúchos. Em resposta, os brasileiros, durante a comemoração no palco montado para a entrega da taça, cantaram ironicamente o verso "pode chorar" para o time adversário.
 

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