UOL Esporte Libertadores
 
20/08/2010 - 09h16

Volante Sandro reconhece: 'final foi mesmo contra o Estudiantes'

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

O adversário da última etapa do Inter, antes de se sagrar campeão da Copa Libertadores foi o Chivas. Mas pelas duas vitórias vermelhas, o futebol muito superior, a impressão para todos é de que os gaúchos tiveram o encaminhamento do título muito tempo antes. No dia 20 de maio, ainda sob comando de Jorge Fossati, Giuliano fez o gol contra o Estudiantes, na Argentina, que assegurou a equipe nas semifinais. O volante Sandro garante que a derrota com o gol qualificado mudou a história e foi uma decisão antecipada.

“O jogo mais duro foi contra o Estudiantes, com certeza. Ali foi uma final. O gol no final do Giuliano, predestinado, mudou a história”, contou o jogador que não vai mais vestir a camisa oito do Inter, por onde conquistou o maior título da América do Sul.

Sandro foi substituído perto do final daquela partida em Quilmes. Esperançoso, o volante seguiu no banco de reservas acreditando na reversão do quadro, que até ali era de 2 a 0 para os argentinos e eliminação vermelha. “Quando eu sai faltavam dois minutos. Eu nunca penso que não vai dar, só depois que o juiz apita. Sabia que dava, acreditei. Ainda mais com um time de qualidade como o nosso”, destacou.

“O gol do Giuliano não deixou eu fazer minhas malas”, brincou o jogador, citando o acordo feito com o Tottenham, seu novo clube, que estipulou o embarque de Sandro 48 horas após o término da participação do Inter na Libertadores de 2010.

Ainda muito jovem, Sandro não conseguiu verbalizar toda a emoção pela conquista. Muito menos relatar os momentos vividos imediatamente após o apito final de Oscar Ruiz, na vitória de 3 a 2 diante do Chivas no Beira-Rio. “Todo mundo ficou muito louco, comemorando muito”, disse, para resumir o cenário do vestiário.

“O título da Libertadores é muito gostoso de ganhar. Foi por merecimento. Todos nós sabíamos que tínhamos qualidade e poderíamos ganhar”, comentou. Assim como aconteceu em Guadalajra, o Inter saiu do primeiro tempo derrotado, mas seguiu para obter a virada.

“Voltamos do intervalo com confiança, o Celso não nos deu dura. Ele só mudou algumas coisas e conversou com a gente. Nos olhamos e falamos que só faltava o gol, estávamos jogando bem. Nos soltamos mais depois que o Sóbis marcou e assim foram saindo naturalmente as jogadas depois”, relatou.
 

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