Dirigente do Inter, Fernando Carvalho teme viagens longas e possível encontro com LDU no grupo 6
O Internacional considera seu grupo na edição da Libertadores de 2011 difícil. O motivo envolve mais do que a qualidade dentro das quatro linhas, está ligado aos deslocamentos necessários. No sorteio realizado no Paraguai, nesta quinta, os gaúchos ficaram na chave seis, que tem um adversário definido: o Jorge Wilstermann, da Bolívar. Ainda completarão o grupo um representante do Equador e o vencedor de Jaguares, do México, e um time peruano.
“A chave que caiu pra nós é difícil pela logística. Pode ter viagem ao México, viagem até a Bolívia, viagem ao Equador. Demanda viagens demoradas”, comentou o vice de futebol, Fernando Carvalho. "Vamos aproveitar e fazer um cartão de milhas com este tanto de viagens", brincou o centroavante Alecsandro.
No quesito técnico, o Inter fica de olho no final do Campeonato Equatoriano e também na decisão da Copa Sul-Americana. A LDU pode cruzar o caminho colorado. Se não for o time vencedor da Recopa de 2009, o Emelec – que esteve na chave dos gaúchos na Libertadores deste ano, completará o quarteto do grupo seis em 2011.
“Tecnicamente, se a LDU estiver será uma chave muito forte, se a LDU não estiver ela fica um pouco melhor”, analisou Carvalho. “Mas temos que encarar o que vier, quem quer ser campeão não pode escolher adversário”, completou.
Outro adversário fora de campo, a altitude, pode se apresentar para os colorados. Mas só em caso de enfrentamento com a LDU. Em 2006, jogando fora de casa, bem como em 2009 – na Recopa Sul-Americana, o Internacional teve problemas para atuar contra os equatorianos.
Segundo o planejamento já divulgado pelo Inter, as viagens não serão problema por desgaste de jogadores. Isto, pois, os atletas que irão para o Mundial não irão jogar o Campeonato Gaúcho. A competição regional será disputada pela equipe B. Desta forma, os principais nomes do Internacional só terão a Libertadores para atuar.
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