Inter define momento como de transição e pode manter os dois atacantes
Aos poucos, o time titular do Internacional vai mudando. Celso Roth trocou peças, mandou para reserva atletas outrora intocáveis e dá sinais de que os câmbios seguirão. A formação tática, lentamente, deixa de ser a com três meias. A presença de um segundo atacante parece ser questão de tempo.
Roth já havia citado a fase de "transição" antes do jogo com o Jaguares-MEX. Depois da goleada, citou novamente o fato, no meio de uma resposta. “O Inter vem passando por um momento de transição com muita calma, ouvindo muitas coisas, mas mantendo linha de trabalho”, disse o treinador.
No dia anterior, a explicação foi um pouco mais profunda. “O Inter tem qualidade, tem. Vive um momento de transição, sim. Estamos fazendo algumas trocas, o Inter precisa se renovar. Muita gente não percebeu. E neste momento de transição, temos alguns percalços”, apontou Celso Roth.
Entre as medidas mais recentes desta transição está a saída do meia Tinga, 33 anos, da equipe titular. Antes, Renan foi sacado para a volta de Lauro. No gol. Na frente, Alecsandro foi para o banco e Leandro Damião recebeu chances.
“Ainda não temos a sequência para que este time continue jogando. É o quinto jogo desta equipe, é muito pouco. Vamos ter tempo para trabalhar e contar com a recuperação de Sóbis, Tinga e Bolívar. Teremos uma ou outra formação. Mas podemos até manter essa”, destacou o treinador.
A possibilidade de manter dois atacantes passa pelos 15 dias de treinamento. Onde Roth vai acompanhar de perto o desempenho de Cavenaghi. “Acho que ele pode melhorar. Se esforçou muito, fazia tempo que não começava um jogo. Ele se desloca e não teve muitas oportunidades. Quando teve, acertou errando. Pois o Damião fez o gol”, comentou Celso Roth, ao falar da participação do argentino contra os mexicanos.
Se o gringo não der resposta, Zé Roberto pode ser adiantado. D’Alessandro e Guiñazu ficam responsáveis pela criação e Leandro Damião fica como centroavante.
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