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Libertadores - 2019

Para Cuca, Cruzeiro alterna técnica, garra e eficiência na Libertadores

Cuca diz que Cruzeiro tem se adaptado a diferentes características de cada jogo no torneio continental - Washington Alves/Vipcomm
Cuca diz que Cruzeiro tem se adaptado a diferentes características de cada jogo no torneio continental Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Bernardo Lacerda

Em Belo Horizonte

05/03/2011 18h01

A boa campanha do Cruzeiro, líder isolado do grupo 7 da Copa Libertadores, se deve, segundo o técnico Cuca, à adaptação da equipe celeste às características de cada partida. Para o treinador, tanto nas goleadas sobre Estudiantes e Guaraní-PAR quanto no empate com o Deportes Tolima, o time mineiro comportou-se bem em campo.

Nos dois primeiros jogos da competição internacional, disputados na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o Cruzeiro goleou o Estudiantes por 5 a 0 na estreia e o Guaraní por 4 a 0 na rodada seguinte. Na quarta-feira passada, em seu primeiro jogo fora, o time celeste empatou por 0 a 0 com o Deportes Tolima, em Ibagué, na Colômbia.

“O time tem conseguido suportar jogos com diferentes características. Tem jogo técnico, como aquele contra o Guaraní. Não adiantava raça, era jogo de paciência, de ocupação de espaço no campo de ataque”, observou Cuca, que viu a equipe bem postada nos outros dois jogos.

“Aquele jogo do Estudiantes, de atenção total e eficácia, fomos lá meia dúzia de vezes e fizemos cinco gols. Esse último (contra o Tolima) agora era jogo de garra, de brio, pegada, de marcação forte, de entrar na correria do jogo, senão se perde, e a gente soube também jogar dessa forma, então estamos contentes com o desempenho de todos”, ressaltou Cuca.

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Na partida contra o Tolima, o Cruzeiro encontrou mais dificuldade e esteve perto de sair derrotado de campo. Graças ao goleiro Fábio, que defendeu um pênalti no segundo tempo, o time mineiro segurou o empate e se manteve isolado na liderança do grupo com sete pontos.

Cuca disse que a Libertadores é uma competição diferente e precisa ser encarada dessa maneira pelos clubes brasileiros. “Esta competição não é uma coisa simples. Quando você joga contra o Cerro Portenho, Guarani do Paraguai, Colo-Colo, com os times da Argentina, México, você não está jogando um time contra outro. É um país contra outro, e o sentimento é este, e demorou para o povo brasileiro pegar este sentimento que os caras lá fora têm de sobra. Hoje a gente tem também”, afirmou o treinador.