Topo

Cruzeiro minimiza altitude, mas Once Caldas quer aproveitar 2.150 metros

Do UOL Esporte

Em Belo Horizonte

26/04/2011 18h27

Apesar de a comissão técnica do Cruzeiro demonstrar tranquilidade em relação à altitude de Manizales, os jogadores do Once Caldas, adversário do clube celeste, nesta quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília), querem tirar proveito dos 2.150 metros da cidade colombiana.

“Sabemos disso (altitude), mas temos que fazer valer dentro de campo”, afirmou o atacante Dayro Moreno, ao site do jornal La Patria. Rentería, por sua vez, concorda com o companheiro, que vê dificuldades para os times de fora quando atuam na altitude. “Mas isso não terá validade se não soubermos aproveitar”, ressaltou.

Para o capitão, Alexis Henríquez a altitude é mais um motivo para o time fazer um jogo de movimentação. “Devemos colocar um bom ritmo para sairos à frente”, comentou o jogador do Once Caldas.

O médico Ivan Leonardo Duque, do Onde Caldas, considera que a altitude influi nas condições físicas dos jogadores quando é superior a 2 mil metros acima do nível do mar, que é o caso de Manizales.

“Se o desportista mora em uma cidade com altitude baixa e sobre a mais de 2 mil metros, isso pesa e influencia”, observou Ivan Duque. Ouvido pelo La Pátria, o médico Luis Hernando Arboleda, especialista em medicina esportiva, minimiza os efeitos. “A altitude já não é mais tão determinante como há 15 anos. Hoje, as grandes equipes se planejam para jogar na altitude”, disse. Segundo ele, a situação é mais psicológica do que física.

O preparador físico do Cruzeiro, Robson Gomes, que diz ter estudado a questão da altitude, acredita que os efeitos se acentuam a partir de 2.800 metros. “É claro que vamos ficar sempre atentos, talvez mude um pouco a velocidade da bola, mas nada que seja tão drástico”, destacou.