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Libertadores - 2019

Ex-zagueiro Gamarra não vê dificuldades em marcar Neymar: "é só ficar olhando"

Depois de marcar Robinho e Ronaldinho, Gamarra usaria mesma tática contra Neymar - Folhapress
Depois de marcar Robinho e Ronaldinho, Gamarra usaria mesma tática contra Neymar Imagem: Folhapress

Do UOL Esporte

Em São Paulo

01/06/2011 08h14

Considerado um dos melhores zagueiros dos anos 90, o paraguaio Gamarra foi um dos principais ídolos do Cerro Porteño, adversário do Santos nesta quarta-feira, às 21h50, pela semifinal da Libertadores e não acha tão difícil assim marcar o santista Neymar, principal preocupação do clube paraguaio no confronto.

SANTOS ENCARA O CERRO EM ASSUNÇÃO

  • Sebastião Pereira/EFE

    Com a vantagem de 1 a 0 e o histórico a favor, o Santos entra em campo contra o Cerro Porteño, nesta quarta-feira, às 21h50, no estádio Olla Azulgrana, em Assunção, no Paraguai, para voltar a decidir a Libertadores após oito anos. Leia Mais

“Eu peguei a época de Robinho, a melhor época de Ronaldinho Gaúcho, é a mesma coisa, são sempre iguais. Ficam passando o pé por cima da bola. É só deixar ele fazer isso que dá certo. Só ficar olhando”, afirma o ex-zagueiro em entrevista ao jornal Lance!.

Conhecido por ter um bom posicionamento e proporcionar menos faltas com isso, Gamarra também deixa claro que não adianta ficar apenas esperando nem tentar precipitadamente o desarme.

“Mas tem de dar o bote certo, não pode ir no embalo deles. Porque se der o bote errado, vai ficar só olhando o número da camisa. Não dá para marcar só um lado. Tem de ser muito inteligente, deixar ele sair por fora e depois seja o que Deus quiser (risos). O problema é quando ele sai por dentro”, explica Gamarra.

Para o ex-jogador com passagens por Corinthians, Flamengo, Internacional e Palmeiras no futebol brasileiro, Gamarra acredita que se o Cerro Porteño conseguir anular Neymar, deixará o Santos perdido em campo.

“É bom, mas quando o Neymar joga. Senão, é um time normal. Tenho certeza de que se o Cerro controlar Neymar, e sem Ganso, o Santos se perde dentro de campo”, completa Gamarra.