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Libertadores - 2019

Boa fase de Martinuccio dá esperanças para Peñarol largar em vantagem

Jeremias Wernek

Em Montevidéu (URU)

15/06/2011 14h00

Estar na final da Libertadores, 24 anos depois, deixa todo torcedor do Peñarol radiante. E dentro do sentimento de alegria, reside a esperança em Martinuccio. O meia-atacante é o mais lembrado entre os torcedores. O temor no Santos, como era previsto, fica por conta de Neymar.

“Martinuccio é a minha esperança, sem dúvida. Ele vem crescendo e está muito bem”, resumiu John Ferres, um dos vários uruguaios que cortam as charmosas ruas de Montevidéu com algum tipo de adorno do clube preto e amarelo. Variam de toucas, mantas a jaquetas ou até guarda-chuva, tradicionalmente reservados para torcidas organizadas.

Quem também concorda sobre os perigos de Martinuccio é Rodolfo Rodríguez. “O Peñarol começou do nada e está no tudo. Sabe que essa é a hora. E o Martinuccio está muito bem, de fato”, opinou o ex-goleiro, que já disse que irá ignorar sua relação de amizade com o técnico Diego Aguirre.

“Eu aposto em uma vitória nossa. Um a zero seria perfeito. E não tenho grande dor de cabeça em jogar fora. Já mostramos que podemos ganhar longe de casa também”, destacou o torcedor John Ferrez.

O confronto Peñarol e Santos, que reedita a decisão da final da Libertadores de 1962, toma conta de quase toda a cidade. Além das bandeiras e dos torcedores que demonstram orgulho e otimismo, os assuntos paralelos também são no tema. São vários os comerciantes que batem papo entre si falando de Neymar ou do centroavante Olivera.

Mas a relação tem sido totalmente pacifica. “Tem sido muito tranquilo o convívio com eles. Os uruguaios passam, falam algo para nós. A gente responde super na boa, bem leve mesmo. O clima é bom”, disse o santista Ivan Faria, que chegou em Montevidéu na terça à noite.