Topo

Libertadores - 2019

Santos evoca passado, como favorito revê Peñarol e abre final no Centenário

Neymar brinca com Zé Eduardo durante treino do Santos no estádio Centenário - Iván Franco/EFE
Neymar brinca com Zé Eduardo durante treino do Santos no estádio Centenário Imagem: Iván Franco/EFE

Do UOL Esporte

Em Santos (SP)

15/06/2011 07h00

A busca pelo título tão cobiçado desde a geração de Pelé & Cia tem como roteiro final o reencontro com a vítima da primeira conquista santista da Libertadores. O Santos repete a decisão de 1962 frente ao Peñarol e abre a final no místico Centenário, nesta quarta-feira, às 21h50, em Montevidéu, no Uruguai, em busca do tricampeonato.

PEÑAROL E SANTOS NA LIBERTADORES

 PEÑAROLSANTOS
Vitórias66
Empates15
Derrotas51
Gols Pró1418
Gols contra1712
Saldo-36

A camisa alvinegra agora é defendida por Neymar e sua trupe, e conduz também, além do peso da tradição, o do favoritismo. O alvinegro apresenta números extremamente superiores ao do adversário na decisão.

Com 17 gols sofridos, o Peñarol é a defesa mais vazada da Libertadores. Já o Santos apresenta um eficiente ataque, com 18 gols marcados, além de uma campanha geral mais eficiente (ver quadro ao lado).

“Santos e Peñarol têm títulos de Libertadores, tradição. Só que agora é final. São duas decisões em 180 minutos e acaba ali dentro do campo”, destacou Muricy Ramalho.

O treinador ainda no Fluminense no início do ano deu ao Santos o rótulo de favorito. No entanto, somente após a chega de Muricy é que o time correspondeu às expectativas. Na fase de mata-mata até o momento, o Santos se classificou sempre vencendo o primeiro jogo e empatando a segunda partida.

“Claro que vamos com o intuito de ganhar o jogo. Só que somos sabedores de que existem outros bons resultados. Temos que jogar determinados e com a consciência de que há uma partida de volta”, disse Bruno Rodrigo.

O defensor faz sua estreia na Libertadores justamente na partida final. Isso acontece pois Edu Dracena está suspenso por conta da expulsão contra o Cerro Porteño.

A linha defensiva do Santos ainda sofre com duas mudanças no jogo de ida. Os laterais Jonathan e Léo foram vetados pelo departamento médico e serão substituídos por Pará e Alex Sandro, respectivamente.

Nenhuma lesão, porém, se compara a de Paulo Henrique Ganso. O meia repete a ausência de Pelé no primeiro jogo da final diante do Peñarol, mas assim como o Rei espera estar presente no duelo decisivo, dia 22 no Pacaembu – em 62, Pelé só participou do terceiro jogo da final, vencido pelo Santos por 3 a 0, em Buenos Aires.

Ostentando cinco títulos da Libertadores, o Peñarol chega a nova decisão da história. A última vez que decidiu foi também o ano de seu último campeonato ganho, em 1987.

O clube uruguaio tem como principal estrela o atacante argentino Martinuccio. Ele fez cinco gols na competição, o mesmo número de Neymar, e é especulado como reforço do Palmeiras no segundo semestre.

PEÑAROL X SANTOS

Data: quarta-feira, 15 de junho de 2011
Horário: às 21h50
Local: Centenário, Montevidéu (URU)
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Assistentes: Nicolás Yegros (PAR) e Rodney Aquino (PAR)

PEÑAROL
Sebastián Sosa, Alejandro González, Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Nicolás Freitas, Luis Aguiar, Mathías Corujo e Matías Mier; Alejandro Martinuccio e Juan Manoel Oliveira
Técnico: Diego Aguirre

SANTOS
Rafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Danilo, Arouca e Elano; Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Muricy Ramalho

 

FICHA TÉCNICA:
PEÑAROL (URU) X SANTOS

Estádio: Centenário, Montevidéu (URU)
Data/hora: 15/6/2011 - 21h50
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Auxiliares: Nicolás Yegros (PAR) e Rodney Aquino (PAR)

PEÑAROL (URU): Sebastián Sosa, Alejandro González, Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Nicolás Freitas, Luis Aguiar, Mathías Corujo e Matías Mier; Alejandro Martinuccio e Juan Manoel Oliveira. Técnico: Diego Aguirre

SANTOS: Rafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Danilo, Arouca e Elano; Neymar e Zé Eduardo. Técnico: Muricy Ramalho