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Zé Eduardo leva pais em coletiva de despedida, chora e quer gol do título

Zé Eduardo chorou na entrevista coletiva de despedida do Santos no CT Rei Pelé Imagem: João Henrique Marques

João Henrique Marques

Em Santos (SP)

20/06/2011 18h33

Zé Eduardo curte os últimos dias no Santos e reservou a segunda-feira, antevéspera da final contra o Peñarol, para agradecimentos públicos. Com transferência agendada para o Genoa-ITA, o atacante levou os pais para a entrevista coletiva, distribuiu elogios, e chorou copiosamente ao lembrar de momentos de superação.


“Quando cheguei aqui eu fui acolhido, todos me deram força, e  a minha vida mudou... já passei por muita dificuldade, já pensei até em parar de jogar bola, e se não fosse meu pai  e minha mãe eu não estaria aqui hoje... hoje estou feliz graças a Deus”, disse Zé Eduardo, que chegou a ser acolhido pela mãe com um abraço em uma das pausas na frase.

“Todo mundo aqui dentro tem importância para mim. Agradeço ao Muricy também, que acreditou no meu trabalho, e não me tirou nos 13 jogos que fiquei sem marcar”, complementou.

O jogador citou que viveu momentos dramáticos na carreira, e por conta do longo período sem contrato profissional pensou em desistir do futebol.

“Se não fosse por eles (pais) não estaria no Santos, jogando futebol. Há dois anos meu pai me sustentava quando fiquei sete meses sem receber, e graças a Deus tenho duas pessoas maravilhosas para me apoiar”, disse o atacante.

Zé Eduardo aguarda coroar a passagem pelo Santos com o gol do título da Libertadores. Até o momento, ele tem apenas um gol no torneio

“A alegria de marcar o gol do título é diferente, penso nele e ajudar o time da melhor maneira possível  título. Só que também sair em um chutão do Rafael vou ficar feliz. Todos vão ter sua valorização”, destacou Zé Eduardo.

O contrato de Zé Eduardo com o Genoa tem início dia 15 de julho, no entanto, o jogador será liberado pelo Santos logo após a decisão da Libertadores.

O Santos negociou Zé ‘Love’ com o Genoa-ITA por 2,7 milhões de euros (aproximadamente R$ 6,1 milhões). A venda é considerada extremamente lucrativa ao clube. Em maio do ano passado, o Santos pagou R$ 700 mil ao Pinheiros, de Santa Catarina, para ficar com 60% jogador. Os outros 40% restantes, que pertencem ao Pinheiros e ao jogador, não foram negociados.

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