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Libertadores - 2019

Empate contra o Santos no Brasileiro 2011 vira exemplo para o Inter na Libertadores

Dorival Júnior terá terceira oportunidade para vencer o clube que dirigiu em 2010 - Edu Andrade/Agência Freelancer
Dorival Júnior terá terceira oportunidade para vencer o clube que dirigiu em 2010 Imagem: Edu Andrade/Agência Freelancer

Carmelito Bifano

Do UOL, em Porto Alegre

03/04/2012 06h04

Um empate contra o Santos na próxima quarta-feira é considerado um resultado negativo por todos os integrantes do departamento de futebol do Inter. O objetivo é vencer o adversário paulista para assumir a liderança do grupo 1 da Libertadores e chegar praticamente classificado na rodada derradeira da fase de grupos. O último confronto entre os dois clubes no estádio Beira-Rio, pelo Brasileiro de 2011, terminou empatado em 3 a 3. Apesar de não ser o placar ideal, o jogo serve como exemplo positivo e negativo para a decisão da próxima quarta-feira.

No Campeonato Brasileiro de 2011, o Inter marcou três gols até os 27 minutos do segundo tempo contra o Santos no estádio Beira-Rio, mas diminuiu o ritmo e sofreu o empate nos últimos 18 minutos. Leia Mais

"Quando sofremos derrotas ou cometemos erros temos que seguir em frente com a nossa vida, mas não podemos esquecer o que passou. Porém, aquele jogo também teve coisas boas. Sabemos que podemos marcar gols [no Santos], mas não podemos pecar como pecamos no final da partida", afirmou o lateral Kleber.

Com 15 dias de Dorival Júnior no comando técnico, o Internacional abriu 3 a 0 até os 27 minutos da segunda etapa. Porém, diminuiu o ímpeto e viu o Santos buscar o empate em menos de 20 minutos. O resultado foi marcante e gerou diversas mudanças na equipe colorada, como a saída de Bolívar e Índio e a entrada de jovens jogadores como Juan, que foi vendido no final da temporada, e Rodrigo Moledo que segue como titular.

O segundo confronto do Inter de Dorival Júnior contra o Santos ocorreu na Vila Belmiro no último dia 7 de março de 2012, pela Libertadores. Na oportunidade, o treinador mudou a forma da equipe jogar, deixou no banco de reservas Tinga e Dagoberto por atraso em um treino, acrescentou mais um volante e o clube gaúcho acabou derrotado por 3 a 1. Quase um mês depois, os jogadores respondem imediatamente quando perguntados sobre os motivos do pior resultado da temporada até o momento.

"Antes daquele jogo, vínhamos sendo muito elogiado por todos. Talvez a nossa equipe tenha entrado com isso na cabeça. Achando que tudo estava certo e não estava, naquele momento. Aquela derrota serviu para isso. Desde o jogo da Vila a nossa equipe não perdeu e sempre teve uma excelente postura dentro de campo", declarou Kleber.

Desde então, o Inter jogou cinco jogos pelo Gauchão, dois pela Libertadores, venceu cinco vezes e empatou duas, contra o The Strongest, na altitude de La Paz e contra o Lajeadense, com um time misto. Marcou 19 gols e sofreu apenas dois. Para o confronto contra o Santos, dificilmente Dorival Júnior terá D'Alessandro e Guiñazu, que se recuperam de lesões. Oscar, em litígio com o São Paulo, também está impedido de atuar.

O treinamento das 16h deve ser decisivo para o treinador definir a equipe do Internacional para o penúltimo jogo da fase de grupos da Libertadores. A tendência é que o clube gaúcho, segundo colocado do grupo 1 com sete pontos, seja formado com: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Elton (Bolatti/Sandro Silva), Tinga, João Paulo (Jajá Coelho) e Dagoberto; Leandro Damião. A partida contra o líder Santos, que tem nove pontos, ocorre na quarta-feira, às 22h, no estádio Beira-Rio.