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Libertadores - 2019

Palmeiras volta à Libertadores após 3 anos com apenas quatro remanescentes

Mauricio Ramos é o único remanescente de 2009 que se manteve de titular desde então - Leonardo Soares/UOL
Mauricio Ramos é o único remanescente de 2009 que se manteve de titular desde então Imagem: Leonardo Soares/UOL

Do UOL, em São Paulo

13/02/2013 06h00

Em 2009, o Palmeiras de Marcos, Diego Souza e Keirrison entrava na Copa Libertadores como um dos candidatos ao título continental. Após três anos de ausência, o clube voltará à competição continental com um panorama bem diferente. Rebaixado, com um grupo ainda em construção, o clube traz consigo apenas quatro remanescentes da última edição, nenhum deles em alta com a torcida.

Do grupo que suou para avançar na fase de grupos e terminaria caindo nas quartas diante do Nacional, sobraram apenas Mauricio Ramos, Souza, Wendel e Bruno. Hoje, apenas o primeiro tem status de titular de Gilson Kleina.

A mudança radical no grupo alviverde diz muito sobre o que aconteceu com o Palmeiras desde então. Em 2009, o Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo vinha de um titulo paulista e almejava grandes saltos no torneio continental.

COMPARE O PALMEIRAS DE 2009 E O ATUAL NA COPA LIBERTADORES

EM 2009: EM 2013: 
BrunoSandro SilvaBrunoAyrton
EdmilsonJéciHenriqueMauricio Ramos
PierreArmeroJoão DenoniJuninho
Diego SouzaWilliansMaikon LeiteSouza
KeirrisonCleiton XavierKleberValdivia
MarquinhosMarcosWesleyMarcos Vinicius
MarcãoFabinho CapixabaWendelLuiz Gustavo
Maurício RamosJeffersonVilsonLeandro Amaro
WendelJumarRonnyMarcio Araujo
LennyOrtigozaViniciusEdilson
SouzaDeolaPatrick VieiraWeldinho
DaniloEvandroTiago RealRaphael
MaurícioObinaFernando PrassMarcelo Oliveira
Deyvid SacconiMozartEmersonCharles
  CaioBruno Dybal

O único momento memorável para o torcedor, no entanto, foi a eliminatória com o Sport, nas oitavas. No jogo de volta, na Ilha do Retiro, Marcos teve uma de suas maiores atuações na carreira. Além de ter feito grandes defesas no tempo normal, ele ainda pegou três pênaltis e garantiu a classificação alviverde.

Depois disso, o Palmeiras cairia diante do Nacional, demitiria Luxemburgo e brigaria pelo título brasileiro com Muricy Ramalho até as últimas rodadas. A perda da taça e até da vaga na Libertadores mexeram com o planejamento do clube. No ano seguinte, após um primeiro semestre atribulado, o então presidente Luiz Gonzaga Beluzzo repatriou Luiz Felipe Scolari, o meia Valdivia e o atacante Kleber.

Sob o comando do técnico campeão da Libertadores de 1999, o Palmeiras foi mal em 2010 e 2011 e só voltou a brilhar no ano passado. A conquista da Copa do Brasil, porém, foi acompanhada de maneira melancólica pelo rebaixamento à Série B.

Neste período, Mauricio Ramos, Wendel e Bruno tomaram caminhos diferentes. O zagueiro foi o único que se manteve como titular durante quase todo o período, apesar de ter vivido sempre uma relação de amor e ódio com a torcida.

Bruno amargou durante a maior parte desse tempo a reserva de Marcos e Deola. No ano passado, teve sua chance a partir da eliminação do Campeonato Paulista, mas nunca convenceu totalmente. Hoje em dia, amarga o banco de reservas do recém-contratado Fernando Prass.

Já Wendel é hoje um dos jogadores mais experientes do Palmeiras. Ele começou no clube em 2003. Desde 2009, no entanto, esteve emprestado a Goiás, Atlético-PR, Grêmio Barueri e Ponte Preta. Neste ano, só voltou para compor o grupo a pedido de Gilson Kleina, mas acabou ganhando a posição do lateral Airton neste início de Paulista.

Souza viveu rotina parecida. Sem espaço, peregrinou por alguns clubes até se acertar no Náutico, onde foi destaque no Campeonato Brasileiro do ano passado. Em 2013, voltou ao clube como esperança, mas uma lesão atrapalhou sua sequência neste início de temporada. 

Outro que também compôs o grupo do Palmeiras em 2009 foi Fabinho Capixaba. Assim como Wendel, ele passou um bom período emprestado, mas voltou ao grupo de Gilson Kleina. Por opção do treinador, no entanto, não foi inscrito na primeira fase da Libertadores. 

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