Catimba argentina não é preocupação no Atlético-MG: "É coisa do passado", diz Cuca
A tradicional catimba, que sempre marcou encontros entre times brasileiros e argentinos, “é coisa do passado”, segundo o técnico Cuca. O treinador disse que não as provocações dos argentinos não preocupam o Atlético-MG, que enfrenta o Arsenal Sarandí, na próxima terça-feira (26), na Argentina, pela segunda rodada do grupo 3 da Libertadores.
“Hoje não creio tanto nesta coisa de catimba, tudo o que se faz tem câmera pegando, então não me preocupo mais com isso, é coisa do passado”, observou Cuca.
Com facilidade no Mineiro, Atlético-MG completa 50 jogos invictos contra times do interior
A vitória sobre o Araxá, no último domingo, por 3 a 0, confirmou a facilidade encontrada pelo Atlético-MG nas últimas edições do Campeonato Mineiro, principalmente quando se trata de confrontos com times do interior do estado. O alvinegro belo-horizontino não é derrotado por equipes de fora da capital mineira, em jogos válidos pelo Estadual, há quase cinco anos. A última derrota para o time do interior no Campeonato Mineiro aconteceu para o Guarani, de Divinópolis, no dia 6 de abril de 2008, por 3 a 2, no antigo estádio Independência. Desde então, foram 50 partidas com times do interior.
“Estamos preparados sempre (para evitar confusão), tem vezes que você não consegue, só quem está perto do campo, quem está lá dentro para sentir um sentimento do atleta. A gente cobra muito, não pode fazer, mas tem um que tem o sangue mais quente do que o outro, mas não creio que vá acontecer”, acrescentou o treinador.
O volante Pierre também não acredita em problemas com o Arsenal, mas pede atenção para possíveis provocações. “Não vai ter problema, mas temos de estar preparados para jogar bola e ter atenção, não cair em uma provocação. Mas isso já não vem acontecendo tanto mais, o negócio é jogar bola, decidir em campo”, afirmou.
O Atlético tem um histórico de problemas atuando por competições internacionais na Argentina. Em 1997, a equipe de Emerson Leão venceu o Lanús na decisão da Conmebol, por 4 a 1. Após o apito final, os adversários partiram para agressão em cima do treinador e jogadores, que foram acuados no alambrado.
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