Conmebol indicia dois atletas do Arsenal por briga com PM e livra Atlético
A Conmebol confirmou abertura de inquérito para avaliar o confronto ocorrido na capital mineira, na última quarta-feira, entre jogadores do Arsenal e a Polícia Militar de Minas Gerais. De acordo com a instituição, dois jogadores apenas poderão ser punidos por participarem da briga, além do clube argentino. O Atlético-MG, mandante do jogo, não corre risco de punição.
De acordo com a Conmebol, Damián Pérez e Martín Nervo poderão pegar uma pena de três jogos. Já os demais atletas envolvidos no incidente, incluindo Ivan Marcone, agressor da tenente Coronel Cláudia Romualdo, não correm risco de punição da instituição, apesar de terem sido ouvidos pelo delegado Felipe Falles e penalizados pela juíza Patrícia Fróes.
O Arsenal, por sua vez, foi autuado em três situações – artigos 6 e 11.1, pelo comportamento inadequado dos atletas; e 11.2, por conta de questões relacionadas às agressões no vestiário e não identificação dos atletas. O clube argentino poderá ser multado, além de perder mandos de campo, como forma de punição.
A súmula do árbitro paraguaio Enrique Cáceres e o relato do delegado da partida constataram que o clube argentino foi o responsável pela confusão após o término do jogo no Independência. Com isso, o Atlético, mandante do jogo não entrou no inquérito, não correndo risco de ser punido pela Conmebol.
As declarações do secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner, que considerou “imperdoável” a ação dos policiais mineiros e que pediu punição, não influenciaram na abertura de inquérito da instituição, que deixou o Atlético de fora de uma possível punição.
O departamento jurídico do Atlético já havia demonstrado tranquilidade quanto ao inquérito da Conmebol. O clube apostava na relação cordial com representantes do clube argentino, além de medidas preventivas de segurança adotadas pelo clube mineiro, e do comportamento dos jogadores e comissão técnica atleticana. Dessa forma, o alvinegro mineiro confiava em estar livre de possível punição ao clube alvinegro.
Comandante rebate Conmebol e diz PM mineira agiu certo e evitou o pior
A coronel Claudia Araújo Romualdo, que comandou a ação da Polícia Militar de Minas Gerais durante confronto com os jogadores do Arsenal, na quarta-feira passada, no estádio Independência, rebateu as declarações do secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner, que considerou a "imperdoável" a ação dos policiais mineiros. Segundo a comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, os policiais envolvidos no incidente com os argentinos agiram corretamente e evitaram "uma confusão ainda maior".
Sete jogadores do Arsenal foram autuados por lesão corporal e desacato em decisão proferida pela juíza Patrícia Fróes, no final da madrugada de quinta-feira, ainda no Independência. O clube argentino foi multado em R$ 38 mil devido ao ocorrido depois da partida.
Um dos atletas identificados, Ivan Marcone, seria o agressor da comandante da PM mineira. De acordo com Claudia Romualdo, o jogador do Arsenal se desculpou publicamente durante a audiência realizada no Independência.
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